No ano passado, foram registrados 2.273 pedidos de recuperações judiciais, conforme dados do Indicador de Falência e Recuperação Judicial da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil.
Esse foi o mais alto índice contabilizado desde o início da série histórica e representa um aumento de 61,8% em relação a 2023.
Embora o ambiente econômico estivesse aquecido em 2024, o Brasil enfrenta uma taxa de juros bastante restritiva e para as empresas que entram em inadimplência e não conseguem reverter essa situação, o instrumento de recuperação judicial auxilia na reorganização, evitando assim a falência.
Na visão por porte, o levantamento mostrou que o cenário foi ainda mais agravante para as “Micro e Pequenas empresas”, que puxaram a alta das solicitações e registraram 1.676 requerimentos, um aumento de 78,4% em relação a 2023.
Em seguida, apareceram as “médias” e “grandes” companhias, com 416 e 181, respectivamente.
Na divisão por setor, as empresas do segmento de “Serviços” foram as responsáveis pela maior parte dos requerimentos de recuperação judicial em 2024 .
Em 2024, as empresas no Brasil apresentaram 949 pedidos de falência no Brasil, indicando uma queda de 3,5% na variação anual do indicador.
As “Micro e Pequenas” tiveram a maior parcela nos requerimentos , seguidas pelas companhias de médio porte e as “Grandes” .
O ranking do setor dos negócios seguiu com “Serviços”,“Comércio”, “Indústria” e o setor “Primário”.
Considerando apenas o mês de dezembro de 2024, foram registradas 188 requisições de recuperações judiciais, uma alta de 84,3% em relação ao mesmo 2023.
Já no recorte dos pedidos de falências, o total foi de 51 no mês de referência, com variação anual de 6,3% e mensal de -28,2%.
Fonte: OCP News