Apesar da crise, produção de suínos cresceu 9% no primeiro trimestre no Paraná

O status de área livre de febre aftosa sem vacinação e o reconhecimento de unidade autônoma livre da peste suína clássica, chancelados pela Organização Internacional de Saúde Animal em maio do ano passado, começaram a surtir efeitos práticos para o agronegócio paranaense.

 

 

A Pesquisa Trimestral de Abate, divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, revelou que o Estado abateu 2.791.867 cabeças de suínos no primeiro trimestre de 2022, incremento de 9% em relação aos primeiros três meses do ano passado, com 2.562.477 cabeças.

Com 229 mil a mais, o Paraná liderou em números absolutos o desempenho entre as unidades federativas do País no período, o que ajudou o Brasil a alcançar o melhor primeiro trimestre para o setor desde o início da série histórica, em 1997.

Entre janeiro e março de 2022 teve aumento de 7,2% em relação a 2021 e, ainda de acordo com o mapeamento, o volume exportado de carne suína de origem paranaense registrou aumento, passando de 34 mil e 300 toneladas no primeiro trimestre de 2021 para 35 mil e 500 nos três meses deste ano.

Os principais destinos foram Hong-Kong, Argentina, Uruguai e Cingapura.

Esse crescimento próximo aos dois dígitos que fez com que o Paraná se aproximasse um pouco mais de Santa Catarina na liderança do ranking nacional.

A diferença que era de 8,6 pontos percentuais no primeiro trimestre de 2021 caiu para 7,6 pontos percentuais.

O Rio Grande do Sul, com 17,4%, completa a lista como o terceiro principal produtor de carne suína.

O secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, ressalta a habilidade comercial do Paraná no setor…