Caso o Paraguai também conceda a licença para a utilização da área do reservatório de Itaipu para fins da criação de peixes em sistemas de tanque-rede, o Brasil poderá dobrar sua produção de tilápias.
As exportações da piscicultura brasileira seguem com crescimentos expressivos: somente no primeiro trimestre deste ano, foram 46% maiores em toneladas do que no mesmo período de 2021.
Em valores financeiros totais, o aumento foi muito maior: 119%.
Respectivamente, as exportações brasileiras de peixes somaram 2 mil e 500 toneladas e 7 milhões de dólares só entre janeiro e março deste ano.
A tilápia segue como a principal espécie não apenas como volume produzido, mas também como exportado pelos piscicultores no País.
Com tamanha relevância da tilápia para a piscicultura nacional, percebe-se uma tendência de que a espécie se transforme em uma commodity no mercado internacional.
O crescimento nas exportações brasileiras, durante o período analisado, foi muito maior em valores financeiros do que em toneladas, e o aumento das exportações de produtos da piscicultura com maior valor agregado levou a um maior crescimento em dólar do que em toneladas.
Destaca-se o aumento das vendas de filés e peixes inteiros congelados, que cresceram respectivamente 262% e 475% no primeiro trimestre de 2022.
Na terça-feira desta semana, o presidente do Sindicato Rural de Marechal Cândido Rondon, Edio Chapla, esteve em Brasilia, e, entre outros compromissos, manteve audiência o secretário especial para Assuntos de Aquicultura e Pesca, Jairo Gund.
Na ocasião, o rondonense encaminhou alguns pleitos, como por exemplo, tentar reduzir a burocracia existente no que diz respeito a outorga de água para fins da instalação de açudes.
Por sua vez, Jairo Gund falou do crescimento vivenciado pela piscicultura nacional, em especial graças ao Oeste do Paraná, e também comentou sobre o que estaria faltando para que todo o reservatório de Itaipu possa ser utilizado para o cultivo de peixes em tanque-rede..
