Ministério da Infraestrutura analisa 5 mil sugestões para o pedágio no Paraná

Depois de realizar reuniões em Cascavel e Curitiba e ouvir as demandas do setor produtivo e do governo do Paraná, no início de abril, sobre a nova concessão das rodovias que cortam o Estado, o Ministério da Infraestrutura informou que agora analisa as propostas a fim de propiciar para a população paranaense o melhor modelo da concessão.

 

 Ministério não dá prazo para concluir a análise

 

São mais de 5 mil sugestões para serem avaliadas e ainda não há confirmação de que o modelo proposto para licitação será alterado.

Segundo o Ministério, será um trabalho complexo e que leva tempo.

Membros da pasta revelam que os pontos serão respondidos e, posteriormente, incorporados a um relatório anexado ao projeto e enviado para avaliação do Tribunal de Contas da União.

O TCU, inclusive, já tem em mãos um pedido de suspensão de todo o processo, ainda não julgado.

O Ministério da Infraestrutura também informou que qualquer mudança do atual projeto deverá será analisada com cautela.

Precisa ver de que forma impacta no projeto essa mudança, se é viável ou não, diante da previsão de investimentos e de todas as obras de melhorias necessárias.

O projeto apresentado pelo governo federal prevê 42 bilhões de reais em obras para os 3.327 quilômetros de malha rodoviária que serão pedagiados, com 156 bilhões em receita.

Além das propostas enviadas pelo G7, pelo Programa Oeste em Desenvolvimento e pelo Governo do Estado do Paraná, serão analisadas as mais de 5 mil contribuições enviadas na fase de audiência pública da Agência Nacional de Transportes Terrestres que discutiu a modelagem.

As atuais concessões das rodovias do Paraná terminam em novembro deste ano e o governo estadual já garantiu que não haverá prorrogação dos atuais contratos, contudo, não foi apresentada ainda outra opção até que a próxima licitação seja concluída.