Meta é buscar alternativas ao milho como insumo da ração
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal , Ricardo Santin, afirma que a indústria de proteína animal precisa buscar alternativas ao milho como insumo da ração.
De acordo com ele o presidente do Conselho Consultivo, Francisco Turra, está trabalhando nesse projeto no Rio Grande do Sul, em Santa Catarina e no Paraná, para fortalecer e ter mais alternativas.
A ideia é defendida também pelo chefe-geral da Embrapa Trigo, Osvaldo Vasconcellos Vieira, o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Dirceu Talamini, e o secretário adjunto da Secretaria de Agricultura de Santa Catarina, Ricardo Miotto.
Conforme Ricardo Santin a cadeia de carnes precisa de maior capacidade de armazenamento de grãos para garantir fornecimento de milho a um custo razoável.
O presidente da ABPA informa que, em conversas com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, e secretários da pasta, todos foram “unânimes” em dizer que “não vai faltar milho este ano”.
A estimativa de estoque de passagem da Conab, de 9 milhões de toneladas, reforça a mensagem transmitida pelo ministério, mas o executivo lembrou que o patamar de preços do cereal está alto.
Ele enfatizou que a entidade não deseja “controle das exportações” e que o País deve continuar exportando o cereal e importando quando for necessário.