Diante do sempre crescente numero de confirmações e óbitos por coronavirus, volta ao debate a escassez de oxigênio em algumas regiões do País, especialmente Rondônia, Acre e no Ceará.
No Paraná a falta de cilindros começa a provocar problemas
O assunto foi pautado neste início de semana pela comissão criada no Senado para acompanhar o combate à pandemia de Covid-19.
A comissão deve convocar hoje o por enquanto ministro da Saúde, Eduardo Pazuello para uma reunião urgente sobre o assunto.
Não se sabe ainda se Eduardo Pazuello termina o dia ministro, mas uma coisa é certa: quem quer que esteja no comando da pasta já tem uma nova crise para administrar.
O suprimento de oxigênio hospitalar está acabando em pelo menos três estados brasileiros.
As fornecedoras de oxigênio de Rondônia e do Acre informaram aos senadores que só têm condições de entregar o insumo aos hospitais locais por 15 dias.
No Ceará, a estimativa da associação de municípios é de que há risco de faltar oxigênio em 39 das 184 cidades do estado.
Nos últimos dias, a Procuradoria-Geral da República e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiram alertas semelhantes sobre falta do insumo em Rondônia.
O Paraná também começa a enfrentar problemas no fornecimento de cilindros de oxigênio, principalmente nas redes municipais das regiões oeste e sudoeste do estado.
A elevada demanda por medicamentos para intubação é outro desafio para as autoridades regionais.
Recentemente cervejarias, no sudoeste do Estado, paralisaram a produção para emprestar cilindros para a rede municipal de saúde de Clevelândia.
Apesar disso as empresas produtoras de oxigênio que operam no estado já garantiram que conseguem atender ao aumento da demanda e os grandes hospitais de referência no tratamento da Covid-19 têm produção própria.
Ocorre que com o aumento no atendimento ocorreu fala de cilindros para o abastecimento de algumas unidades hospitalares.