As máquinas para a colheita da Safra 2020/2021 já estão nas lavouras da área de atuação da Copagril, pois as cultivares de ciclo mais curto, já começaram a ser colhidas nesta semana.
A expectativa é que o trabalho dos produtores rurais se intensifique nesta ultima semana de fevereiro e início de março na região oeste do Paraná e a partir da segunda quinzena de março na região sul do Mato Grosso do Sul.
Conforme avaliação da equipe técnica da Copagril, a Safra 20/21 teve desafios na implantação, mas nesta edição, em decorrência das precipitações irregulares, grande parte das lavouras foi semeada a partir da segunda quinzena de outubro de 2020.
Com a implantação concluída, o clima favoreceu e os produtores da área da Copagril executaram o manejo adequado da cultura.
Houve um período de chuva mais intenso em janeiro, inclusive com dias nublados, o que alterou o desenvolvimento regular das plantas, com tudo, sem grandes mudanças na maior parte das lavouras.
Agora os produtores iniciam o manejo de fim de ciclo e se preparam para uma colheita mais concentrada, entre 10 a 15 dias de trabalho.
Com o início da colheita, as primeiras cargas de soja , aos poucos, chegam ao Porto de Paranaguá, onde o movimento de caminhões que descarregam o produto nos terminais paranaenses se intensifica e deve chegar aos 2 mil veículos por dia, a partir da primeira semana de março.
A expectativa é receber cerca de 2 milhões de toneladas no próximo mês.
O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia justificou que houve certo atraso devido às condições climáticas enfrentadas no campo, durante o plantio e o desenvolvimento da lavoura.
Historicamente os meses de janeiro e fevereiro têm um movimento menor, então é um período aproveitado para realizar obras de manutenção na estrutura de escoamento.
Por enquanto, cerca de 500 mil toneladas de soja chegaram para descarga nos terminais em Paranaguá mas a tendência é que o movimento de chegada da soja se intensifique e o ano não deve ter muita folga para o escoamento dos graneis de exportação.
André Maragliano, que representa a Associação de Exportação de Paranaguá afirmou que o pátio vai trabalhar na capacidade máxima pelos próximos cinco a seis meses……