Estado projeta atendimento especial para população de baixa renda sem moradia

Especialistas da Embrapa projetaram como será o cenário da pecuária em 2022 e compilaram as informações no Boletim CiCarne, disponibilizado gratuitamente.

 

 As exportações de carne devem crescer ainda mais 

 

Eles traçam informações como custos e margens, consumo, ciclo pecuário e o cenário macroeconômico futuro para o setor.

Em 2021 a pecuária assistiu a falta de animais para abastecer o mercado doméstico, enfraquecido em virtude da crise econômica provocada pela pandemia.

A principal causa da falta de animais foi o ciclo pecuário e a escassez de chuvas nos principais polos produtores do país.

O patamar elevado de preços da arroba do boi gordo manteve-se no primeiro semestre acima dos 300 reais.

Os problemas para os produtores se agravaram em setembro, quando a China, que importou 50% de 1 milhão e 270 mil toneladas exportadas pelo Brasil no período de janeiro a setembro, suspendeu as importações do Brasil depois de dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como a doença da vaca louca.

Isso teve um impacto negativo significativo nas exportações brasileiras de carne bovina, nos últimos meses, com alguns produtores operando em níveis bem abaixo da capacidade.

No acumulado do ano, até agora, as exportações brasileiras de carnes bovinas atingiram 1 milhão e 600 mil toneladas, uma queda de 2,4% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado.

Em receitas, porém, houve um crescimento no mesmo período de 16% pois o produto está mais caro no mercado global.

Em 2022 as exportações de carne bovina brasileira devem crescer, com a Ásia continuando a ser o principal mercado, embora as exportações de carne bovina ainda tenham sofrido com a suspensão das importações pela China em razão dos casos atípicos de vaca louca, até semana passada.

As exportações de carne bovina dos EUA, ganhando acesso à China proporcionarão competição adicional à carne bovina brasileira.

Também se espera que a produção de suínos volte a cair em muitos mercados asiáticos, incluindo a China, em 2022, pelos preços descendentes e alto custo com insumos, desestimulando assim a produção.