Bicho barbeiro contaminado mobiliza agentes de saúde no interior de Marechal Rondon

Trabalho conjunto ocorre em uma propriedade no distrito de Margarida, entre agentes de endemias da Secretaria de Saúde e a equipe da Regional de Saúde

Agentes de endemias da Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon e agentes da 20ª Regional de Saúde de Toledo realizam um trabalho conjunto, nesta semana, a fim de promover a busca ativa para conter o bicho barbeiro, transmissor da Doença de Chagas. Os trabalhos foram iniciados na segunda-feira (08) e seguem durante esta semana, em uma propriedade rural situada na Linha São Cristóvão, no distrito de Margarida.
Segundo o diretor do setor de endemias da prefeitura, Sérgio Radke, na ação está sendo feita a borrifação de inseticida em todas as paredes da casa em que foi detectada a presença do inseto, bem como nos galpões e no chiqueiro.

O dono da propriedade rural encontrou alguns insetos da espécie Trypanosoma Cruzi, e os levou até o setor de endemias, que encaminhou ao setor de entomologia da Regional de Saúde. A partir daí, foi confirmado se tratar do bicho barbeiro e que os insetos estavam contaminados.

Esta não é a primeira vez neste ano em que o setor de endemias da Secretaria Municipal de Saúde recebe denúncias acerca da existência do bicho barbeiro. Porém, na situação anterior eles não estavam contaminados com o protozoário causador da Doença de Chagas.

Doença de Chagas

A Doença de Chagas é infecciosa, sendo causada por um parasita encontrado nas fezes do bicho barbeiro. É comum em locais onde o inseto é encontrado, como as Américas Central e do Sul. Ele é o responsável pela transmissão do protozoário Trypanosoma Cruzi ao ser humano.

Conforme os agentes da Regional de Saúde, Gilson Roberto Barreiro e Edson Leite da Silva, a Doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto. A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada, fazendo com que as fezes eliminadas pelo barbeiro penetrem pelo orifício deixado.

Outra possibilidade é a transmissão ocorrer via transfusão de sangue contaminado e de mãe para filho, durante a gravidez. No Brasil, foram registrados casos da infecção por transmissão via oral em pessoas que consumiram caldo de cana ou açaí contaminados por esses insetos.

Em alguns casos a doença não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter dores locais no abdômen ou nos músculos, febre, palpitações ou ritmo anormal do coração, além de dor de cabeça, falta de ar, inchaço indolor ao redor dos olhos e irritação na pele.

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Fonte: Assessoria