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Trigo contaminado com agrotóxico é alvo de fiscalização da ADAPAR
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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR é a instituição responsável pela promoção da Defesa Agropecuária Paranaense. Na área vegetal, realiza diversas ações, tais como, prevenção, monitoramento, controle e erradicação de pragas que afetam a estabilidade fitossanitária das culturas de interesse econômico; o adequado uso do solo agrícola; fiscalização do comércio para verificar se as sementes, fertilizantes e agrotóxicos estão em conformidade com as especificações técnicas e de registro; bem como, a utilização desses insumos agrícolas nas propriedades rurais e verifica se os alimentos produzidos estão dentro do que a legislação determina e encontram-se seguros para consumo pela população.
O agrotóxico é o método de controle mais utilizado para conter danos causados pelas pragas, doenças e ervas daninhas nas lavouras, no entanto, são produtos que oferecem periculosidade e riscos. Por esse motivo, a Lei Federal nº7802/89 determina que os agrotóxicos somente poderão ser comercializados e utilizados após registrados Ministério da Agricultura e cadastrados na ADAPAR, bem como, mediante receituário agronômico prescrito por profissionais da agronomia legalmente habilitado. Após criterioso diagnóstico da planta, patógeno e ambiente, o profissional avalia a necessidade de utilização de um agrotóxico, prescreve o receituário contendo orientações da correta utilização do produto pelo agricultor para controlar algum problema fitossanitário, evitar intoxicações, contaminações de alimentos e do meio ambiente. No Paraná, são prescritos aproximadamente 4 milhões de receituários agronômicos que resultam numa comercialização de 92 mil toneladas de agrotóxicos colocando o Estado como um dos maiores consumidores do Brasil. Na região Oeste Paranaense encontram-se os municípios que mais utilizam agrotóxico, tais como, Cascavel, Toledo, Assis Chateaubriand, Palotina, Marechal Cândido Rondon, Guaíra, Terra Roxa, fato que demanda intensa atividade da Defesa Agropecuária.
FISCALIZAÇÃO DA CULTURA DO TRIGO
O trigo é um produto consumido praticamente in-natura. A fase de pré-colheita é a que mais preocupa a Defesa Agropecuária, pois os agricultores frequentemente utilizam agrotóxicos para acelerar a maturação da planta e antecipar a operação de colheita dos grãos. Para essa finalidade existem agrotóxicos registrados e que apresentam baixo período de carência (média de 7 dias) entre a aplicação e a realização da colheita. Quando utilizados conforme recomendações do fabricante, do profissional da agronomia e respeitando o período de carência, os grãos colhidos são seguros ao consumo humano. No entanto, alguns agricultores arriscam utilizar agrotóxicos não registrados e que possuem grande período de carência. O glifosato, por exemplo, possui carência de 56 dias na cultura da soja e quando é utilizado indevidamente na cultura do trigo, pode facilmente ocasionar resíduo de agrotóxico acima do permitido nos grãos tornando-os impróprios para a alimentação humana e animal. Buscando coibir esse tipo de conduta, anualmente os Fiscais Agropecuários da Gerência de Sanidade Vegetal da ADAPAR Regional de Toledo intensificam ações fiscalizatórias nas propriedades rurais para verificar a regularidade na aplicação de agrotóxicos na cultura do trigo. De acordo com o Fiscal Agropecuário Sr. Anderson Lemiska, na região de Toledo já ocorreram diversas ações fiscalizatórias na cultura do trigo e, em algumas delas devido a aplicação irregular de agrotóxicos, resultou em destruição de lavoura ou de grãos contaminados com agrotóxicos. Os fiscais da Agência utilizam várias estratégias para verificar indícios de irregularidades a campo, entre elas, rastreamento de aquisição de agrotóxico pelo agricultor, aplicações de agrotóxicos na lavoura; características morfológicas da planta de trigo, amostragem de plantas ou grãos para análise de resíduo de agrotóxicos, entre outras. No entanto, nem todas as propriedades agrícolas que fiscalizamos são realizadas amostragens para verificação de resíduo de agrotóxicos. Por meio do Smartfone é possível acessar o Sistema de Monitoramento de Comércio e Uso de Agrotóxico no Paraná – SIAGRO – e consultar, no momento da colheita, se o agricultor adquiriu agrotóxicos registrados para a cultura, fato que nos auxilia diagnosticar indícios de uso irregular de agrotóxicos. De acordo com o Fiscal, “está hipótese já foi testada a campo. Após consulta ao SIAGRO verificamos que os agricultores tinham adquirido agrotóxico registrado para a cultura; efetivamente aplicaram o produto e
respeitaram o período de carência, mesmo assim, coletamos amostras de grãos de trigo para análise e o resultado laboratorial não acusou resíduos de agrotóxicos. Neste tipo de propriedade podemos ver claramente o quão importante é a presença de uma boa assistência técnica, pois um agricultor bem orientado reduz a probabilidade de uso indevido de agrotóxicos”.
Em 2019 a Agência realizou fiscalizações de rotina nas propriedades rurais, inclusive com coleta de trigo no momento da colheita para verificar a presença de resíduos de agrotóxico. Em uma dessas coletas, a amostra foi encaminhada para análise laboratorial e o resultado acusou resíduo do agrotóxico glifosato 65 vezes superior ao limite máximo permitido pela legislação, fato que torna o produto impróprio para alimentação animal ou humana. Em desdobramento desta ação, os Agentes fiscalizaram os receituários agronômicos e constataram diversas irregularidades, como recomendação de agrotóxico para cultura inexistente e a prescrição total de glifosato suficiente para tratar uma área 6 vezes superior quando comparado ao tamanho real do local de aplicação.
Agricultor e engenheiros agrônomos foram autuados e responderão processo na ADAPAR. A fim de assegurar o êxito e eficácia das ações fiscalizatórias da ADAPAR conforme estabelecido no Termo de Cooperação Técnica, a Agência encaminhará cópia dos processos ao Ministério Público do Estado do Paraná para responsabilizações civil e criminal cabíveis
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Contorno Oeste de Marechal Rondon é inaugurado
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Durante ato realizado na tarde desta quinta-feira (02), foi inaugurado o Contorno Oeste de Marechal Cândido Rondon, na interseção entre a PRC-467 e a PR-970, próximo à Unidade Industrial de Aves.
A obra foi iniciada em junho de 2018, com a intermediação do então deputado estadual Elio Rusch. Após um período de paralisação, a obra, que recebeu em torno de R$ 43 milhões de investimentos, foi retomada pelo governo do Paraná em dezembro de 2021.
Em seu pronunciamento, o prefeito Marcio Rauber destacou a dedicação do deputado estadual Hussein Bakri para atender os pleitos em prol de toda a comunidade rondonense, cujo trabalho mobiliza deputados estaduais e federais, bem como o governo do estado.
Ele lembrou do esforço do então deputado Elio Rusch, que há mais de 20 anos apresentou o projeto de construção do Contorno Oeste, que possibilita que veículos de carga pesada não precisem mais passar por dentro da cidade. “Recentemente, inauguramos a duplicação do prolongamento da Avenida Rio Grande do Sul, há alguns anos foi a vez de entregar a obra do anel viário, já hoje inauguramos o Contorno Oeste”, enalteceu.
O governador do Paraná, Ratinho Junior, frisou que a administração estadual não tem medido esforços em atender os pleitos dos municípios paranaenses. “O Contorno Oeste vai trazer mais fluidez aos caminhões que trafegam em direção aos outros municípios, além de tornar o trânsito mais fluído na cidade”, expôs.
Os investimentos do governo do estado também foram enfatizados pelo secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, pelo deputado estadual Hussein Bakri e pelo ouvidor da Assembleia Legislativa e ex-deputado Elio Rusch.
PR-970
O percurso, que passa a ser denominado de PR-970, faz a ligação entre a PRC-467 e a BR-163, sendo uma alternativa para o tráfego de longa distância do corredor entre Guaíra e Foz do Iguaçu ou Cascavel não circular dentro do município.
São seis quilômetros de extensão e dois viadutos, um em cada entroncamento com as outras rodovias.
Presenças
Estiveram presentes ao ato inaugural, o prefeito Marcio Rauber; o vice-prefeito Ilario Hofstaetter (Ila); a secretária municipal de Assistência Social, Josiane Laborde Rauber, que representou todos os secretários; o presidente da Câmara Municipal, vereador Soldado Sauer, que representou todos os vereadores; o governador do Paraná, Ratinho Junior; o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, deputado federal licenciado Sandro Alex; assessor do governo do estado, Paulo Martins; o engenheiro responsável pela obra, Fernando Furiatti; deputado federal Fernando Giacobo; deputado estadual Marcel Micheletto; deputado estadual e líder do governo, Hussein Bakri; representantes das forças de segurança; o presidente da Acimacar (Associação Comercial e Empresarial), Paulo Grenzel; o presidente da Copagril, Elói Podkowa; prefeitos, secretários e vereadores de outros municípios; demais autoridades.
Fonte: Assessoria
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Marechal Rondon e mais 120 cidades estão sob alerta de tempestades até amanhã (3). Veja a lista
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de tempestade para cinco regiões do Paraná nesta quinta-feira (2). O aviso de perigo vale até às 12h de sexta-feira (3).
Nas 121 cidades sob alerta de temporal, de acordo com o Inmet, pode chover até cerca de 100 milímetros por dia, com fortes ventos chegando até 100 km/h. Veja lista abaixo.
Os meteorologistas alertam que há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.
Contudo, os temporais não devem ser intensos como no Rio Grande do Sul, segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar).
No estado gaúcho, 13 pessoas morreram e 21 estão desaparecidos, segundo a Defesa Civil. O último boletim, desta quinta (2), informou que 8,3 mil pessoas estão desalojadas e desabrigadas.
De acordo com o meteorologista Reinaldo Kneib, do Simepar, as tempestades que atingem o Rio Grande do Sul não passarão pelo Paraná.
“Essas tempestades não conseguem chegar até o nosso estado […] No leste, centro-sul e oeste vamos ter uma pequena mudança entre quinta e sexta-feira, devido a aproximação de uma frente fria. Porém, as tempestades que são esperadas, não são do mesmo nível e da mesma categoria que estão ocorrendo no estado gaúcho”, completou.
CIDADES ATINGIDAS PELAS TEMPESTADES:
- Agudos do Sul
- Ampére
- Antônio Olinto
- Assis Chateaubriand
- Barracão
- Bela Vista da Caroba
- Bituruna
- Boa Esperança do Iguaçu
- Boa Vista da Aparecida
- Bom Jesus do Sul
- Bom Sucesso do Sul
- Braganey
- Cafelândia
- Campo Bonito
- Campo do Tenente
- Candói
- Cantagalo
- Capanema
- Capitão Leônidas Marques
- Cascavel
- Catanduvas
- Céu Azul
- Chopinzinho
- Clevelândia
- Corbélia
- Coronel Domingos Soares
- Coronel Vivida
- Cruzeiro do Iguaçu
- Cruz Machado
- Diamante D’Oeste
- Diamante do Sul
- Dois Vizinhos
- Enéas Marques
- Entre Rios do Oeste
- Espigão Alto do Iguaçu
- Flor da Serra do Sul
- Foz do Iguaçu
- Foz do Jordão
- Francisco Beltrão
- General Carneiro
- Guaíra
- Guaraniaçu
- Guarapuava
- Guaratuba
- Honório Serpa
- Ibema
- Inácio Martins
- Itaipulândia
- Itapejara d’Oeste
- Lapa
- Laranjeiras do Sul
- Lindoeste
- Mallet
- Mandirituba
- Manfrinópolis
- Mangueirinha
- Marechal Cândido Rondon
- Mariópolis
- Maripá
- Marmeleiro
- Matelândia
- Medianeira
- Mercedes
- Missal
- Nova Aurora
- Nova Esperança do Sudoeste
- Nova Laranjeiras
- Nova Prata do Iguaçu
- Nova Santa Rosa
- Ouro Verde do Oeste
- Palmas
- Palotina
- Pato Bragado
- Pato Branco
- Paula Freitas
- Paulo Frontin
- Pérola d’Oeste
- Piên
- Pinhal de São Bento
- Pinhão
- Planalto
- Porto Barreiro
- Porto Vitória
- Pranchita
- Quatro Pontes
- Quedas do Iguaçu
- Quitandinha
- Ramilândia
- Realeza
- Renascença
- Reserva do Iguaçu
- Rio Azul
- Rio Bonito do Iguaçu
- Rio Negro
- Salgado Filho
- Salto do Lontra
- Santa Helena
- Santa Izabel do Oeste
- Santa Lúcia
- Santa Tereza do Oeste
- Santa Terezinha de Itaipu
- Santo Antônio do Sudoeste
- São João
- São Jorge d’Oeste
- São José das Palmeiras
- São Mateus do Sul
- São Miguel do Iguaçu
- São Pedro do Iguaçu
- Saudade do Iguaçu
- Serranópolis do Iguaçu
- Sulina
- Terra Roxa
- Tijucas do Sul
- Toledo
- Três Barras do Paraná
- Tupãssi
- União da Vitória
- Vera Cruz do Oeste
- Verê
- Virmond
- Vitorino
COMO SE PROTEGER DE TEMPESTADES
Em caso de emergências, informações devem ser consultadas junto à Defesa Civil, pelo telefone 199, e ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. Problemas relacionados a cortes no fornecimento de energia e quedas de postes devem ser relatadas à Copel pelo telefone 0800 51 00 116.
– Mantenha distância de locais onde haja fios rompidos ou postes quebrados;
– Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;
– Não estacione veículos próximo a torres de transmissão e placas de propaganda;
– Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;
Orientações para desastres específicos, como vendavais, chuvas de granizo, deslizamentos, inundações, alagamentos, enxurradas e tempestade de raios podem ser consultados no site da Defesa Civil.
Fonte: G1 Paraná