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China pede suspensão de compras de soja e carne suína dos EUA

Situação fica novamente tensa após pronunciamento do presidente americano 

O início de semana e um novo mês para o mercado da soja na Bolsa de Chicago, mostrou os traders (compradores) bastante cautelosos diante dos últimos acontecimentos envolvendo China e Estados Unidos.

Dessa forma, a segunda-feira começou com as cotações operando em campo positivo com leves altas entre 0,25 e 0,75 ponto.

Assim, o julho era negociado a US$ 8,41, o agosto a US$ 8,43 e o setembro a US$ 8,46 por bushel.

De acordo com os analistas, os mercados de grãos estão estáveis diante das expectativas das relações entre China e Estados Unidos, que passam por novas tensões, e frente ainda às previsões climáticas favoráveis para a nova safra de grãos dos EUA.

Na última sexta-feira o presidente americano Donald Trump fez duras acusações contra a China e afirmou que irá iniciar um processo de retirada de privilégios de Hong Kong.

A nação asiática por sua vez, respondeu dizendo que a medida é “imprudentemente arbitrária”.

Diante disso o mercado espera, ainda segundo analistas e consultores de mercado, uma nova resposta dos EUA à China.

Enquanto isso, os compradores temem pelo futuro da demanda dos chineses no mercado norte-americano e dos impactos dessa possível limitação nos preços.

No caso da soja, é sabido da necessidade da China pela soja americana diante da baixa disponibilidade de produto no Brasil.

Ocorre porém , circularam noticias hoje pela manhã de que a China pediu a suas empresas estatais que suspendam compras de soja e carne suína dos Estados Unidos.

Isso ocorre após o governo norte-americano ter afirmado que iria eliminar o tratamento especial dos EUA a Hong Kong para punir Pequim.