Em Toledo, candidata é a mais votada de 1.600 votos, mas não se elege à Câmara

Marli Gonçalves Costa, de 51 anos, foi a candidata mais votada, em Toledo, entretanto, não foi reeleita no cargo.

 

Chegou a ser eleger candidato com 621 votos 

 

A candidata, que tinha o nome na urna como Marli do Esporte, do PSB, recebeu 1.621 votos, enquanto o candidato eleito mais votado, Genivaldo Jesus, recebeu 1.289 votos.

Isso ocorreu porque para ocupar uma cadeira na Câmara Municipal também é necessário levar em consideração o quociente eleitoral, que é o número de votos que cada partido precisa ter para conseguir uma vaga.

Marli foi secretária de Esportes entre 2012 e 2016, no governo do agora novamente prefeito eleito Beto Lunitti, do MDB.

Na opinião de Marli, esse sistema não representa a democracia, pois poderia ter articulado com partidos maiores ou seu partido ter colocado mais candidatos, mas foi para as eleições com 16 trabalhadores.

Para ela, os mais votados deveriam ocupar as cadeias na Câmara.

Mesmo assim, a atual vereadora contou que ficou contente com o resultado, pois mostrou que o trabalho dela foi reconhecido pela população.

Marli é professora do estado aposentada, irá se aposentar pelo município em maio de 2021, mas disse que não pretende parar com os trabalhos no setor público.

Com 70.209 votos válidos e 19 vagas na Câmara, em Toledo, para que um partido elegesse um vereador, ele precisaria atingir um somatório de votos, seja nominal, seja por voto em legenda, de 3.695.

No caso do PSB, que é era o partido da candidata, o quociente partidário, ou seja, votos em candidatos do partido acrescidos dos votos em legenda, foi de 2.523 nesta eleição municipal.

O último da lista de vereadores eleitos em Toledo foi Beto Scain, do MDB, que obteve 621 votos.