Com um rebanho de quase 10 milhões de bovinos e búfalos, distribuídos em 178.885 explorações pecuárias, o Paraná trabalha para ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal, como Área Livre de Febre Aftosa sem vacinação.
Em outubro do ano passado o Estado foi autorizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a suspender as campanhas anuais de vacinação contra a doença, e em agosto deste ano, por meio da IN 52/2020, recebeu o reconhecimento nacional de livre de febre aftosa sem vacinação .
No momento o Estado segue os procedimentos para alcance do reconhecimento internacional pela OIE e inclusive realiza a atualização dos rebanhos através da Adapar.
Nesta semana porém o protocolo do Estado para o Ministério da Agricultura, voltou a ser questionado, quando o médico veterinário, Nilson de Freitas Gouveia, na tribuna da Câmara de Vereadores de Marechal Cândido Rondon denunciou que a Agencia de Defesa Agropecuária do Paraná não dispõe de profissionais em numero suficiente para exercer uma efetiva fiscalização na fronteira.
Segundo ele o número de servidores e a estrutura do órgão está longe de atender as necessidades da atividade rural paranaense, especialmente no Oeste.
Citou como exemplo a unidade rondonense da Adapar, que conta hoje com apenas 1 médico-veterinário para atender cinco municípios.
A denuncia foi levada pela reportagem ao Programa Oeste em Desenvolvimento, entidade que atua na região junto com o Estado para o cumprimento de todos os protocolos exigidos no Brasil e pela OIE.
O presidente do POD , Danilo Vendrusculo afirma que apesar de alguns problemas, o Estado atendeu ao que foi exigido pelo MAPA para chegar a suspensão das campanhas de vacinação…….