Em apenas quatro meses de trabalhos na Unidade de Valorização de Recicláveis , nova sede da Associação Bragadense de Catadoras , as sócias estão conseguindo o aumento gradativo da renda mensal.
Elas têm razões para comemorar essa conquista, já que conseguiram dobrar o faturamento, que no início das atividades era de cerca de meio salário mínimo.
O grupo composto apenas de mulheres, iniciou as atividades sem experiência, mas com muita vontade, determinação e apoio técnico especializado, disponibilizado por meio de parceria do governo municipal, por intermédio da Secretaria de Agricultura e Itaipu Binacional.
A receita da venda dos materiais recicláveis é, atualmente, a única fonte de renda, por intermédio do Programa Lixo Bom, desenvolvido pela administração municipal.
Os resíduos recicláveis da coleta seletiva são recolhidos às quartas-feiras, nas residências do município e, de forma quinzenal, nos Pontos de Entregas Voluntárias de cada associação de moradores das linhas do interior e parque de exposições.
Os materiais recicláveis são doados à ABC que então realiza a triagem, enfardamento e comercialização, transformando “lixo” em receita para os trabalhadores.
O processo de rateio da receita bruta das vendas dos materiais também é transparente, amparado por assessoria contábil e dividido igualmente pelos dias trabalhados de cada associada.
No mês de junho, a arrecadação da ABC chegou próximo a 15 toneladas.