A Justiça concedeu liberdade a um homem acusado de agredir um bebê de 09 meses em Vila Nova, Toledo, em setembro deste ano.
A mãe da criança mentiu em seu primeiro depoimento
De acordo com a decisão publicada pelo Tribunal de Justiça, vizinhos teriam escutado o choro e gritos da criança e decidiram mobilizar a Polícia Militar, temendo pela vida do menino.
Quando os policiais chegaram ao imóvel encontraram o acusado em visível estado de embriaguez e com o bebê no colo.
A mãe do menino disse num primeiro momento chegou à residência alguns minutos depois e saiu correndo para pedir ajuda.
Segundo a mulher, o acusado teria agredido o bebê com chutes e socos, além de tentar sufocá-lo e o ameaçá-lo de morte.
Na audiência de instrução, a mãe relatou que teria mentido em partes no seu depoimento e que ela, ao tentar agredir o companheiro, também acabou batendo na boca do filho, provocando lesões.
Diante do que foi apresentado, o juiz revogou a prisão preventiva e manteve medidas protetivas contra as vítimas e também uma testemunha que ainda será ouvida no processo.
Por outro lado, o Poder Judiciário de Toledo condenou a Companhia Paranaense de Energia Elétrica em ação movida por um produtor rural.
De acordo com o autor, no dia 31 de janeiro de 2014 uma queda de energia provocou a morte de quase 17 mil peixes criados em um açude.
A falta de energia provocou a interrupção do funcionamento de um equipamento responsável por incorporar mais oxigênio à água.
A Copel em sua defesa afirmou que o problema na rede elétrica foi causado por um morador das proximidades que supostamente fez o corte de uma árvore que caiu na rede.
A Companhia pediu a improcedência da ação, mas confirmou que o consumidor ficou todo esse tempo sem energia.
A Justiça definiu como procedente o pedido de danos materiais requerido pelo piscicultor e condenou a Copel a ressarcir o homem em 32 mil, 10 reais e 30 centavos, levando em consideração o número de peixes mortos e o valor de mercado na época.