Para a próxima safra da soja 2019/20, as condições climáticas apontam que a chegada da chuva deve atrasar na maioria das regiões no Brasil, com exceção do Sul do País.
Na região, o plantio pode ser feito logo após o vazio sanitário
Diante desse cenário, climatologistas recomendam que os produtores rurais adiem o plantio e evite a empolgação com as primeiras precipitações.
Os modelos climáticos mostram que durante o mês de setembro deste ano poderá ter falta de precipitações que pode comprometer o início da safra da soja 2019/20.
A estimativa é que se tenha um período um pouco mais seco que o normal em outubro a dezembro.
Dependendo da localidade pode chover nesses três meses em torno de 500 mm a 650 mm e mesmo que tiver uma redução de 150 mm a 200 mm não vai ser tão crítico, pelo fato da previsão indicar para os meses de janeiro a março chuvas acima da média para a região central do Brasil.
Nós últimos meses do ano, a maioria das lavouras da oleaginosa vão estar em estágio vegetativo em que a planta não tem tanta necessidade de água.
Quando ela entrar em maturação e enchimento de grãos, que geralmente ocorre em janeiro a fevereiro, é que a cultura vai precisar de muita água.
A tendência é que neste período vamos ter na ordem de 40 mm a 60 mm por mês acima da média.
No Sul do Brasil, as condições climáticas vão ser de excesso de precipitações logo no início da safra.
No caso do estado do Paraná, a situação é diferente e os agricultores já podem iniciar o plantio assim que terminar o vazio sanitário.
O mapa climático indica que terá chuvas acima da média na região sul e segue até parte sul do estado de São Paulo.