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Pioneiro Isidoro Müller será homenageado com nome de rua em Iguiporã

Nilson Hachmann e Pedro Rauber são autores do projeto

Na sessão ordinária desta semana, o Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon aprovou em definitivo o projeto de lei 20/2020, de autoria dos vereadores Nilson Hachmann e Pedro Rauber. A proposta aprovada altera a denominação da Rua Botafogo, localizada na zona urbana do distrito de Iguiporã, para Rua Isidoro Roque Müller.

Segundo os vereadores autores do projeto de lei, a homenagem se justifica em razão do envolvimento e liderança que o pioneiro teve, principalmente no setor esportivo.

Isidoro Roque Müller nasceu em Peritiba (SC) em 11 de novembro de 1947. Ainda jovem mudou-se para o Paraná, vindo a residir em Iguiporã. Casou-se com Lourdes em 29 de setembro de 1973 e, desta união, nasceram Marcos, Marcelo, Rafael e Fernanda.

Em meados de 1977, a família mudou para o distrito rondonense de Bom Jardim, onde Isidoro passou a trabalhar em um comércio local. Já em 1978, o casal e dois filhos voltaram para Iguiporã, onde abriram o próprio negócio, em sociedade com Luiz Lizzoni: a empresa Comercial Müller & Lizzoni. Além disso, Isidoro também era motorista de caminhão e fazia fretes de ração e suínos.

Já com a família formada, Isidoro foi comerciante conhecido até meados de 1990, quando passou a trabalhar apenas com os fretes de suínos

Futebol

Conforme Nilson e Pedro, uma das grandes paixões do homenageado era o futebol. Desde muito jovem, jogou em times amadores da região, como Ouro Verde, Real, União e Bom Jardim. Exímio cabeceador e batedor de pênaltis, conquistou vários títulos.

Infelizmente, uma lesão no joelho o tirou dos campos ainda jovem, mas nada lhe tirava o sonho que se concretizaria anos depois: ver algum de seus filhos atuando como jogador profissional, o que aconteceu com Rafael, duas vezes campeão da Série Ouro de Futsal pelo Cascavel.

Foi então que dedicou parte da sua vida aos meninos da região que compartilhavam da sua paixão pelo futebol. Isidoro reunia os pequenos jogadores na quadra de esportes de Iguiporã e treinava-os para competições locais e municipais. Os que se destacavam eram levados também para treinar na AACC, para disputar inclusive campeonatos estaduais.

Isidoro acompanhou os times da AACC em campeonatos estaduais a partir de 1986, nas cidades de Londrina, Curitiba, Floraí.

Além do comércio e do esporte, Isidoro foi sempre muito atuante na comunidade de Iguiporã, fazendo parte da diretoria da Igreja Católica e também da APMF da escola, além de colaborar em diversos eventos comunitários.

Em 2000, a família mudou-se para a sede municipal, onde ele passou a trabalhar para a Trans-Kerber como entregador de ração.

No último dia 26 de maio, ele sofreu uma queda enquanto trabalhava e, em 16 de junho, após passar mal, foi internado no Hospital Bom Jesus em Toledo, onde foi constatada hemorragia interna. Após passar por cirurgia para retirada do baço ele ficou internado em UTI, não resistindo, vindo a falecer em 08 de julho, aos 72 anos.

Informações Assessoria da Câmara de Vereadores de Marechal Cândido Rondon

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Cancelada a inauguração da Quadra Coberta Darcy Blöedorn

A administração municipal de Marechal Cândido Rondon decidiu, no final da tarde desta sexta-feira (03), pelo cancelamento da inauguração da Quadra Coberta Darcy Blöedorn. O ato estava programado para a manhã de sábado (04), junto ao ambiente esportivo da Escola Municipal Professora Júlia Wanderley, no distrito de Novo Horizonte.

A obra era um pedido antigo da comunidade escolar, atendido pelo governo municipal, através da Secretaria de Educação, que investiu em torno de R$ 880 mil na estrutura, provenientes de recursos próprios.

Reforçando, está cancelado o ato de inauguração da quadra coberta da Escola Municipal Professora Júlia Wanderley.

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Pacto Antenupcial: A chave para a segurança patrimonial no casamento

Em Marechal Cândido Rondon, um levantamento realizado por estudantes de Direito da Faculdade Isepe Rondon revelou uma realidade preocupante: mais de 90% dos casais desconhecem profundamente os diferentes regimes de casamento e a importância vital do Pacto Antenupcial. Eduardo de Amorin Kurtz, Cleiton Adriano Scharnetzki, Murilo Rubenisch Sacher e Fernando Braucks, da turma 15, conduziram essa pesquisa, destacando a necessidade urgente de esclarecimento sobre este instrumento legal que pode definir o futuro patrimonial de muitos casais.

Entendendo o Pacto Antenupcial

O Pacto Antenupcial é obrigatório para casais que optam por regimes de casamento diferentes do regime legal padrão de comunhão parcial de bens. Isso inclui a comunhão universal de bens, onde todos os bens, adquiridos antes ou durante o casamento, são compartilhados; a separação total de bens, que mantém os bens de cada cônjuge como propriedade independente; e a participação final nos aquestos, onde os bens adquiridos individualmente durante o casamento são divididos no final com base na contribuição de cada um.

A oficial registradora Thaís Bosio Cappi, agente delegado em Marechal Cândido Rondon, enfatiza a importância de uma escolha consciente: “O conhecimento e a escolha consciente do regime de bens é fundamental para evitar conflitos futuros e assegurar que ambos os parceiros estejam protegidos e satisfeitos com as decisões tomadas,” ela explica. Thaís também revela que o Pacto pode abranger questões além do patrimonial, como arranjos sobre a custódia de animais de estimação, demonstrando sua flexibilidade e capacidade de adaptar-se às necessidades específicas de cada casal.

Procedimento e importância legal

O Pacto deve ser formalizado em cartório, por escritura pública, antes do casamento e só tem efeito após a união ser oficializada. O Juiz Renato Cigerza destaca a relevância do Pacto Antenupcial na estruturação matrimonial: “É o único meio legalmente reconhecido pelo Código Civil para a definição do regime matrimonial. Sem ele, é impossível selecionar um regime de bens específico,” afirma. O magistrado reitera que além de ser uma base para a gestão patrimonial durante o casamento, o Pacto é crucial para a harmonia conjugal, permitindo clareza sobre direitos e obrigações desde o início.

Reflexo nos divórcios

A necessidade de orientação sobre o Pacto Antenupcial é refletida também nos números de divórcios na região, onde foram registradas ações litigiosas e consensuais, destacando a importância de um planejamento prévio. “O papel do Judiciário vai além da partilha de bens ou da análise do pacto, focando principalmente no bem-estar dos filhos em casos de separação,” explica o juiz, sublinhando que a vontade de um dos cônjuges é suficiente para desfazer o vínculo matrimonial, ressaltando a importância da autonomia individual.

Este levantamento e as análises destacam o Pacto Antenupcial não apenas como uma formalidade, mas como um pilar de proteção e prevenção, essencial para qualquer casal que deseja estabelecer um regime patrimonial personalizado e seguro desde o início de sua jornada conjunta. A educação e conscientização sobre seus benefícios podem transformar significativamente a experiência matrimonial, garantindo não apenas a segurança dos bens, mas também a harmonia duradoura entre os cônjuges.

Um ato de amor

Na última sexta-feira, 26 de abril de 2024, os rondonenses Eduardo Augusto Deimling e Tais Caroline Mertin Deimling oficializaram sua união no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon, optando pelo regime Universal de bens. Este regime, que exige a realização de um Pacto Antenupcial, foi a escolha do casal para garantir uma gestão conjunta e equitativa do patrimônio. A assinatura do pacto antecedeu a cerimônia, assegurando que ambos os cônjuges estivessem cientes e acordados sobre a administração e proteção dos seus bens.
Eduardo e Tais compartilharam sua alegria no grande dia, ressaltando a importância da fé em sua união: “Estamos imensamente felizes por celebrar nosso casamento, uma bênção que Deus nos concedeu. Acreditamos que colocar Deus no centro do nosso relacionamento é fundamental para construir uma vida conjugal harmoniosa e fortalecida. É um sonho realizado, e estamos gratos por começar essa nova jornada.”
Assim, investir no Pacto Antenupcial é investir na saúde e longevidade do relacionamento. É tratar abertamente de questões que muitos preferem evitar, mas que são cruciais para a harmonia conjugal. Este documento não é apenas uma formalidade legal, é uma prova de amor, onde ambos os parceiros demonstram comprometimento não só com seus sentimentos, mas com o bem-estar mútuo em todos os aspectos da vida a dois.

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Fotos dos acadêmicos do curso de Direito da Faculdade Isepe Rondon – Eduardo de Amorin Kurtz, Cleiton Adriano Scharnetzki, Murilo Rubenisch Sacher e Fernando Braucks, da turma 15.

 

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Foto: Registradora civil do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Marechal Rondon, Thaís Bosio Cappi

 

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Foto: Rondonenses Eduardo Augusto Deimling e Tais Caroline Mertin Deimling oficializaram sua união no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon

 

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Foto: Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito Renato Cigerza da Vara de Família e Sucessões, Infância e Juventude

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Feira de Adoção da Ong Arca de Noé acontece amanha no pátio do Max

Divulgação

Acontece neste sábado nova Feira de Adoção da Ong Arca de Noé de Marechal Rondon.

A programação acontecerá das 9 às 15 horas, no Estacionamento do Max Atacadista.

Para poder adotar, o interessado deverá apresentar documento de identificação; ser maior de 18 anos ou estar acompanhado de um adulto responsável; e fazer o pagamento da taxa de R$ 60, que é referente ao custo das vacinas.

Mais informações estão disponíveis nas redes sociais da Ong Arca de Noé.

 

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