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De Marechal Rondon para a Europa: Estrela10 quer conquistar o mundo
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E-commerce fundado no Paraná vai investir R$ 3 milhões em internacionalização; produtos para escritório, instrumentos musicais e equipamentos fitness serão vendidos em cinco países
A varejista Estrela10, fundada em Marechal Rondon (PR) tem planos ambiciosos para 2021. A empresa deve ampliar a operação, que hoje é somente brasileira, para cinco países da Europa: Espanha, Itália, França, Alemanha e República Tcheca. Todas as vendas serão realizadas pela Amazon, dada a experiência que a companhia tem com essas plataformas no Brasil — em 2020, dos R$ 500 milhões em vendas, 80% vieram de marketplaces. Para 2021, a expectativa da empresa é vender R$ 700 milhões, somando a operação brasileira com a europeia, sendo que as vendas no novo continente devem responder, inicialmente, por 10% desse total.
Com vendas realizadas exclusivamente no ambiente digital, a empresa deve levar para fora do país os produtos referentes às suas quatro marcas próprias: Trevalla, com cadeiras e mesas para escritórios, Fitt10, que traz trampolim e estações de musculação, Auburn Music, de instrumentos musicais, e a Happy Kids, focada em camas elásticas infantis. Todas elas registraram aumento expressivo de vendas no último ano, sendo os mais notáveis o de 213% na Trevalla e de 292% na Fitt10, em relação a 2019.
No Brasil, são comercializados cerca de 400 produtos das marcas próprias e, para a Europa, serão enviados aproximadamente 10 produtos. O foco da empresa será o de trabalhar com produtos de alto giro, com capacidade de fazer um estoque suficiente para atender clientes com entrega em curto prazo.
“Foi uma decisão importante para nós e na qual estamos investindo bastante. Em 2020, foram importados R$ 40 milhões em produtos da China e, este ano, nossa previsão é de que esse montante chegue a R$ 100 milhões”, explica Marcelo Dantas, CEO da companhia.
Hoje, as marcas próprias respondem por cerca de 15% do faturamento da empresa, enquanto o restante é obtido por meio de revendas de outras marcas de produtos para o lar, como Tramontina, Cadence, Electrolux, Dako e Suggar. Em médio prazo, o objetivo é usar a operação na Europa para aumentar a relevância das marcas próprias em seu portfólio.
A motivação para começar todo esse processo surgiu a partir de conversas com o escritório parceiro na China — de onde a empresa importa os produtos vendidos como marcas próprias no Brasil desde 2015. A pessoa responsável por fazer esses trâmites na China é de origem espanhola e, com a pandemia, conversas a respeito do potencial que os produtos teriam na Europa ganharam fôlego suficiente para saírem do papel.
Para transformar essa ideia em realidade, a empresa deve investir R$ 3 milhões para estruturar um escritório na Espanha, com pelo menos dez pessoas trabalhando para coordenar a operação, já que todas as cargas devem ser distribuídas aos demais países por meio desse local.
Bom relacionamento para “encantar” clientes
A Estrela10 foi fundada em 2012 por dois sócios, com 18 e 20 anos na época. Depois de uma experiência nos Estados Unidos, eles reuniram as economias de R$ 8 mil para criar uma varejista totalmente digital. Seis meses depois, eles já faturavam R$ 50 mil. Na época, o principal centro de distribuição ficava em Curitiba e a maior parte dos produtos vinha do Sudeste para ser vendida localmente.
Em 2014, a empresa chegou a ser a segunda maior vendedora no Mercado Livre, segundo um dos sócios-fundadores, e fazia cerca de 600 pedidos por dia. Na mesma época, o atual CEO da empresa, Marcelo Dantas, se interessou pelo negócio e adquiriu uma participação majoritária (51%) na empresa.
Dois anos depois, a empresa teve um revés financeiro e foi completamente vendida para Dantas — com a saída completa dos fundadores da companhia no ato, em 2016. A empresa não divulga o valor da aquisição, mas afirma que teve de fazer até mesmo novos contatos com fornecedores para reapresentá-la ao mercado e garantir o estoque necessário para as vendas.
“Demos um ‘reset’ na empresa e começamos a estruturá-la completamente, com uma nova gestão e novos planos de negócios. Somos muito orgulhosos do trabalho que construímos até aqui, de fazer mais do que apenas um relançamento da marca, mas sim construir uma nova empresa e reconquistar a confiança de fornecedores e clientes”, diz Benhur Cezar, gerente de tecnologia da Estrela10.
Com a reestruturação, a companhia voltou a priorizar o bom relacionamento com clientes também nos marketplaces. Hoje, 80% do faturamento vem de produtos vendidos via plataformas do Mercado Livre, Carrefour, B2W e Magalu, enquanto os demais 20% vêm de vendas geradas pelo próprio site.
Para sobreviver em um mercado com concorrência acirrada, a empresa conta com dois Centros de Distribuição, localizados nas cidades de Itajaí (SC) e Barueri (SP). “Vendemos para todo o Brasil a partir desses dois pontos. Nosso principal propósito é o de encantar consumidores com a nossa experiência de compra. Em 2019, entregamos mais de 500 mil pedidos e 98% deles atenderam ao prazo combinado”, afirma Benhur.
No país, a empresa conta com boa reputação nos markeplaces em que está presente. No portal Reclame Aqui, a Estrela10 tem nota 7 (classificação considerada boa) e responde ativamente aos comentários feitos pelos consumidores.
Manter um bom relacionamento com os clientes é um dos principais pilares para fidelizá-los, especialmente no ambiente online. Uma pesquisa conduzida pela Dunnhumby no último ano mostrou que 33% dos brasileiros não pretendem continuar com as compras online após o fim da pandemia — e a consultoria mostra que a frustração com a experiência de compra é um desses motivos para isso.
Fonte: EXAME
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Pacto Antenupcial: A chave para a segurança patrimonial no casamento
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Em Marechal Cândido Rondon, um levantamento realizado por estudantes de Direito da Faculdade Isepe Rondon revelou uma realidade preocupante: mais de 90% dos casais desconhecem profundamente os diferentes regimes de casamento e a importância vital do Pacto Antenupcial. Eduardo de Amorin Kurtz, Cleiton Adriano Scharnetzki, Murilo Rubenisch Sacher e Fernando Braucks, da turma 15, conduziram essa pesquisa, destacando a necessidade urgente de esclarecimento sobre este instrumento legal que pode definir o futuro patrimonial de muitos casais.
Entendendo o Pacto Antenupcial
O Pacto Antenupcial é obrigatório para casais que optam por regimes de casamento diferentes do regime legal padrão de comunhão parcial de bens. Isso inclui a comunhão universal de bens, onde todos os bens, adquiridos antes ou durante o casamento, são compartilhados; a separação total de bens, que mantém os bens de cada cônjuge como propriedade independente; e a participação final nos aquestos, onde os bens adquiridos individualmente durante o casamento são divididos no final com base na contribuição de cada um.
A oficial registradora Thaís Bosio Cappi, agente delegado em Marechal Cândido Rondon, enfatiza a importância de uma escolha consciente: “O conhecimento e a escolha consciente do regime de bens é fundamental para evitar conflitos futuros e assegurar que ambos os parceiros estejam protegidos e satisfeitos com as decisões tomadas,” ela explica. Thaís também revela que o Pacto pode abranger questões além do patrimonial, como arranjos sobre a custódia de animais de estimação, demonstrando sua flexibilidade e capacidade de adaptar-se às necessidades específicas de cada casal.
Procedimento e importância legal
O Pacto deve ser formalizado em cartório, por escritura pública, antes do casamento e só tem efeito após a união ser oficializada. O Juiz Renato Cigerza destaca a relevância do Pacto Antenupcial na estruturação matrimonial: “É o único meio legalmente reconhecido pelo Código Civil para a definição do regime matrimonial. Sem ele, é impossível selecionar um regime de bens específico,” afirma. O magistrado reitera que além de ser uma base para a gestão patrimonial durante o casamento, o Pacto é crucial para a harmonia conjugal, permitindo clareza sobre direitos e obrigações desde o início.
Reflexo nos divórcios
A necessidade de orientação sobre o Pacto Antenupcial é refletida também nos números de divórcios na região, onde foram registradas ações litigiosas e consensuais, destacando a importância de um planejamento prévio. “O papel do Judiciário vai além da partilha de bens ou da análise do pacto, focando principalmente no bem-estar dos filhos em casos de separação,” explica o juiz, sublinhando que a vontade de um dos cônjuges é suficiente para desfazer o vínculo matrimonial, ressaltando a importância da autonomia individual.
Este levantamento e as análises destacam o Pacto Antenupcial não apenas como uma formalidade, mas como um pilar de proteção e prevenção, essencial para qualquer casal que deseja estabelecer um regime patrimonial personalizado e seguro desde o início de sua jornada conjunta. A educação e conscientização sobre seus benefícios podem transformar significativamente a experiência matrimonial, garantindo não apenas a segurança dos bens, mas também a harmonia duradoura entre os cônjuges.
Um ato de amor
Na última sexta-feira, 26 de abril de 2024, os rondonenses Eduardo Augusto Deimling e Tais Caroline Mertin Deimling oficializaram sua união no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon, optando pelo regime Universal de bens. Este regime, que exige a realização de um Pacto Antenupcial, foi a escolha do casal para garantir uma gestão conjunta e equitativa do patrimônio. A assinatura do pacto antecedeu a cerimônia, assegurando que ambos os cônjuges estivessem cientes e acordados sobre a administração e proteção dos seus bens.
Eduardo e Tais compartilharam sua alegria no grande dia, ressaltando a importância da fé em sua união: “Estamos imensamente felizes por celebrar nosso casamento, uma bênção que Deus nos concedeu. Acreditamos que colocar Deus no centro do nosso relacionamento é fundamental para construir uma vida conjugal harmoniosa e fortalecida. É um sonho realizado, e estamos gratos por começar essa nova jornada.”
Assim, investir no Pacto Antenupcial é investir na saúde e longevidade do relacionamento. É tratar abertamente de questões que muitos preferem evitar, mas que são cruciais para a harmonia conjugal. Este documento não é apenas uma formalidade legal, é uma prova de amor, onde ambos os parceiros demonstram comprometimento não só com seus sentimentos, mas com o bem-estar mútuo em todos os aspectos da vida a dois.
Fotos dos acadêmicos do curso de Direito da Faculdade Isepe Rondon – Eduardo de Amorin Kurtz, Cleiton Adriano Scharnetzki, Murilo Rubenisch Sacher e Fernando Braucks, da turma 15.
Foto: Registradora civil do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Marechal Rondon, Thaís Bosio Cappi
Foto: Rondonenses Eduardo Augusto Deimling e Tais Caroline Mertin Deimling oficializaram sua união no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon
Foto: Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito Renato Cigerza da Vara de Família e Sucessões, Infância e Juventude
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Feira de Adoção da Ong Arca de Noé acontece amanha no pátio do Max
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Acontece neste sábado nova Feira de Adoção da Ong Arca de Noé de Marechal Rondon.
A programação acontecerá das 9 às 15 horas, no Estacionamento do Max Atacadista.
Para poder adotar, o interessado deverá apresentar documento de identificação; ser maior de 18 anos ou estar acompanhado de um adulto responsável; e fazer o pagamento da taxa de R$ 60, que é referente ao custo das vacinas.
Mais informações estão disponíveis nas redes sociais da Ong Arca de Noé.
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3ª Feijoada Beneficente acontecerá no dia 22 de junho
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Fichas estarão à venda a partir da próxima semana, ao valor de R$ 40,00
Integrando a programação da Expo Rondon 2024, no dia 22 de junho acontecerá a 3ª Feijoada Beneficente, no centro de eventos.
Representantes de entidades que serão beneficiadas com 100% do valor da venda das fichas de alimentação, estiveram reunidos nesta quinta-feira (02), na sala de reuniões do gabinete, na prefeitura, com a secretária de Assistência Social de Marechal Cândido Rondon, Josiane Laborde Rauber, com o prefeito Marcio Rauber e com o diretor da PROEM (Fundação Promotora de Eventos, Tioni de Oliveira, para tratar sobre detalhes da feijoada.
Esta edição terá como entidades beneficiadas: APAE, ONG Arca de Noé, Caminho da Vida, Casa de Maria e Asilo Lar Rosas Unidas. As fichas serão vendidas a um preço mais acessível, sendo R$ 40,00 (adulto) e R$ 20,00 (crianças de 7 a 12 anos), a partir da próxima semana, no escritório da Assemar (na prefeitura) e com membros dos clubes de serviços, além das entidades e associações parceiras.
Josiane adianta que o almoço terá novidades, como caldo de feijão e torresmo de entrada. Conforme as edições anteriores, haverá venda de caipirinha, além de dois grupos de pagode que animarão o evento.
O evento conta com o apoio de diversas empresas do município e região, além de parceria com a Assemar (Associação dos Servidores Municipais de Marechal Cândido Rondon) e a Acimacar (Associação Comercial e Industrial de Marechal Cândido Rondon).
Com Assessoria