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Servidores da ADAPAR pedem socorro ao agronegócio paranaense

Os Servidores da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná – ADAPAR apresentaram ao agronegócio paranaense uma Carta Aberta elaborada pela Comissão Estadual dos Servidores da ADAPAR e Sindicato da Defesa Agropecuária do Paraná para alertar o progressivo e adiantado processo de enfraquecimento dos serviços oficiais de Defesa Agropecuária, fato que pode ocasionar colapso na sanidade animal e vegetal do Estado paranaense.

 

De acordo com a Carta, a ADAPAR foi criada em 2011 com a expectativa de prestar serviços eficientes e eficazes para manter a qualidade e inocuidade dos produtos e insumos de origem vegetal e animal, bem como atuar ativamente nas situações de emergência sanitária ou fitossanitária assegurando e validando que os produtos paranaenses alcancem mercados de forma duradoura e sustentável. Com dedicação, esforço e comprometimento dos seus servidores, a ADAPAR promoveu melhorias de estrutura física, gestão, banco de dados, sistemas informatizados, rotinas de vigilância, auditorias e fiscalizações.

Em 2018, após auditoria realizada pelo Ministério da Agricultura, os Servidores da ADAPAR foram classificados como a melhor Defesa Agropecuária do Brasil e a obtenção da conquista do Reconhecimento Internacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação a qual será homologada pela Organização Internacional da Saúde no próximo dia 27 de maio de 2021.

Esse novo status sanitário permitirá a conquista e manutenção de mercados importantes e com melhor remuneração dos produtos paranaenses, no entanto, a realidade mostra que o Governo do Paraná, até agora sem a reação das entidades que representam o agronegócio paranaense, optou por não agir proporcionalmente a importância econômica e social que o agronegócio, Defesa Agropecuária e Servidores da ADAPAR representam para o Paraná e seus cidadãos.

A ADAPAR e seus servidores não estão recebendo a merecida valorização o que dificulta a manutenção de seus serviços de excelência.

O número de servidores ativos sempre deixou a desejar. De 2008 a 2018 ingressaram na Instituição 441 servidores e saíram 195 neste período, ou seja, houve saída de 47,4% ocasionando perdas de excelentes e qualificados profissionais.

Nos últimos cinco anos os servidores não tem seus salários reajustados conforme o índice de inflação. Os serviços prestados pela ADAPAR são típicos de Estado e indelegáveis, mas contrariando o seu Decreto Estadual nº4317/2020 que reconhece os serviços da Agência como Atividade Essencial, o Governo do Estado manteve o congelamento da contagem de tempo de serviço para fins de progressões e promoções, mesmo os servidores da ADAPAR não interrompendo os serviços prestados na Agropecuária em Defesa da Saúde Animal e Sanidade Vegetal durante toda a pandemia do COVID19.

Neste período, o Valor Bruto da Produção gerados pelo agronegócio apresentaram os melhores resultados nas exportações, sustentando as vendas de inúmeros produtos para outros países e garantindo o abastecimento do mercado interno.

Neste momento de celebração pela conquista e importante Reconhecimento Internacional de Área Livre de Febre Aftosa sem Vacinação é oportuno e necessário memorar os servidores da ADAPAR que estão na linha de frente garantindo a excelência dos trabalhos de vigilância sanitária em prol da execução Defesa Agropecuária e sustentação ao agronegócio e preparados para o enfrentamento de outras possíveis crises sanitárias ou fitossanitárias.

O congelamento de progressões e promoções, somadas a cinco anos sem reposição salarial, se traduz em desestímulo aos servidores que executam o serviço oficial de Defesa Agropecuária do Paraná.

Diante do exposto, os servidores da ADAPAR solicitam apoio ao agronegócio paranaense para interceder junto ao Governo do Estado do Paraná no restabelecimento das progressões e promoções das carreiras da ADAPAR, fazendo justiça aos servidores que não interromperam os serviços de vigilância, fiscalização e certificação sanitária e fitossanitária e mantiveram a sanidade agropecuária paranaense.

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Cancelada a inauguração da Quadra Coberta Darcy Blöedorn

A administração municipal de Marechal Cândido Rondon decidiu, no final da tarde desta sexta-feira (03), pelo cancelamento da inauguração da Quadra Coberta Darcy Blöedorn. O ato estava programado para a manhã de sábado (04), junto ao ambiente esportivo da Escola Municipal Professora Júlia Wanderley, no distrito de Novo Horizonte.

A obra era um pedido antigo da comunidade escolar, atendido pelo governo municipal, através da Secretaria de Educação, que investiu em torno de R$ 880 mil na estrutura, provenientes de recursos próprios.

Reforçando, está cancelado o ato de inauguração da quadra coberta da Escola Municipal Professora Júlia Wanderley.

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Pacto Antenupcial: A chave para a segurança patrimonial no casamento

Em Marechal Cândido Rondon, um levantamento realizado por estudantes de Direito da Faculdade Isepe Rondon revelou uma realidade preocupante: mais de 90% dos casais desconhecem profundamente os diferentes regimes de casamento e a importância vital do Pacto Antenupcial. Eduardo de Amorin Kurtz, Cleiton Adriano Scharnetzki, Murilo Rubenisch Sacher e Fernando Braucks, da turma 15, conduziram essa pesquisa, destacando a necessidade urgente de esclarecimento sobre este instrumento legal que pode definir o futuro patrimonial de muitos casais.

Entendendo o Pacto Antenupcial

O Pacto Antenupcial é obrigatório para casais que optam por regimes de casamento diferentes do regime legal padrão de comunhão parcial de bens. Isso inclui a comunhão universal de bens, onde todos os bens, adquiridos antes ou durante o casamento, são compartilhados; a separação total de bens, que mantém os bens de cada cônjuge como propriedade independente; e a participação final nos aquestos, onde os bens adquiridos individualmente durante o casamento são divididos no final com base na contribuição de cada um.

A oficial registradora Thaís Bosio Cappi, agente delegado em Marechal Cândido Rondon, enfatiza a importância de uma escolha consciente: “O conhecimento e a escolha consciente do regime de bens é fundamental para evitar conflitos futuros e assegurar que ambos os parceiros estejam protegidos e satisfeitos com as decisões tomadas,” ela explica. Thaís também revela que o Pacto pode abranger questões além do patrimonial, como arranjos sobre a custódia de animais de estimação, demonstrando sua flexibilidade e capacidade de adaptar-se às necessidades específicas de cada casal.

Procedimento e importância legal

O Pacto deve ser formalizado em cartório, por escritura pública, antes do casamento e só tem efeito após a união ser oficializada. O Juiz Renato Cigerza destaca a relevância do Pacto Antenupcial na estruturação matrimonial: “É o único meio legalmente reconhecido pelo Código Civil para a definição do regime matrimonial. Sem ele, é impossível selecionar um regime de bens específico,” afirma. O magistrado reitera que além de ser uma base para a gestão patrimonial durante o casamento, o Pacto é crucial para a harmonia conjugal, permitindo clareza sobre direitos e obrigações desde o início.

Reflexo nos divórcios

A necessidade de orientação sobre o Pacto Antenupcial é refletida também nos números de divórcios na região, onde foram registradas ações litigiosas e consensuais, destacando a importância de um planejamento prévio. “O papel do Judiciário vai além da partilha de bens ou da análise do pacto, focando principalmente no bem-estar dos filhos em casos de separação,” explica o juiz, sublinhando que a vontade de um dos cônjuges é suficiente para desfazer o vínculo matrimonial, ressaltando a importância da autonomia individual.

Este levantamento e as análises destacam o Pacto Antenupcial não apenas como uma formalidade, mas como um pilar de proteção e prevenção, essencial para qualquer casal que deseja estabelecer um regime patrimonial personalizado e seguro desde o início de sua jornada conjunta. A educação e conscientização sobre seus benefícios podem transformar significativamente a experiência matrimonial, garantindo não apenas a segurança dos bens, mas também a harmonia duradoura entre os cônjuges.

Um ato de amor

Na última sexta-feira, 26 de abril de 2024, os rondonenses Eduardo Augusto Deimling e Tais Caroline Mertin Deimling oficializaram sua união no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon, optando pelo regime Universal de bens. Este regime, que exige a realização de um Pacto Antenupcial, foi a escolha do casal para garantir uma gestão conjunta e equitativa do patrimônio. A assinatura do pacto antecedeu a cerimônia, assegurando que ambos os cônjuges estivessem cientes e acordados sobre a administração e proteção dos seus bens.
Eduardo e Tais compartilharam sua alegria no grande dia, ressaltando a importância da fé em sua união: “Estamos imensamente felizes por celebrar nosso casamento, uma bênção que Deus nos concedeu. Acreditamos que colocar Deus no centro do nosso relacionamento é fundamental para construir uma vida conjugal harmoniosa e fortalecida. É um sonho realizado, e estamos gratos por começar essa nova jornada.”
Assim, investir no Pacto Antenupcial é investir na saúde e longevidade do relacionamento. É tratar abertamente de questões que muitos preferem evitar, mas que são cruciais para a harmonia conjugal. Este documento não é apenas uma formalidade legal, é uma prova de amor, onde ambos os parceiros demonstram comprometimento não só com seus sentimentos, mas com o bem-estar mútuo em todos os aspectos da vida a dois.

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Fotos dos acadêmicos do curso de Direito da Faculdade Isepe Rondon – Eduardo de Amorin Kurtz, Cleiton Adriano Scharnetzki, Murilo Rubenisch Sacher e Fernando Braucks, da turma 15.

 

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Foto: Registradora civil do Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Marechal Rondon, Thaís Bosio Cappi

 

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Foto: Rondonenses Eduardo Augusto Deimling e Tais Caroline Mertin Deimling oficializaram sua união no Registro Civil de Marechal Cândido Rondon

 

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Foto: Excelentíssimo Doutor Juiz de Direito Renato Cigerza da Vara de Família e Sucessões, Infância e Juventude

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Feira de Adoção da Ong Arca de Noé acontece amanha no pátio do Max

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Acontece neste sábado nova Feira de Adoção da Ong Arca de Noé de Marechal Rondon.

A programação acontecerá das 9 às 15 horas, no Estacionamento do Max Atacadista.

Para poder adotar, o interessado deverá apresentar documento de identificação; ser maior de 18 anos ou estar acompanhado de um adulto responsável; e fazer o pagamento da taxa de R$ 60, que é referente ao custo das vacinas.

Mais informações estão disponíveis nas redes sociais da Ong Arca de Noé.

 

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(45) 3284-8080
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FM 95,1 (45) 9997-0733 | WhatsApp FM (45) 9997-0532
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