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Safra de grãos será de 34,4 milhões de toneladas, aponta boletim da Agricultura

Gilson Abreu/AEN

A projeção para a safra 2020/21, no novo relatório do Deral, é de 34,4 milhões de toneladas, redução de 16% em relação às 41,2 milhões de toneladas da safra anterior.

 

A conjunção de fenômenos como estiagem em momentos cruciais de algumas das principais culturas agrícolas paranaenses, as fortes geadas ocorridas no final de junho e meados de julho e a agressividade de algumas pragas levaram à redução na estimativa da safra de grãos 2020/21.

relatório divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, aponta que serão produzidas 34,4 milhões de toneladas em 10,4 milhões de hectares. O volume é 16% menor que os 41,2 milhões de toneladas de 2019/20, ainda que a área seja 4% maior.

“É um quadro bastante complicado, mas realista. Como era de se esperar, reposicionamos fortemente para baixo a nossa estimativa global”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. Isso decorre, particularmente, da perda substancial no milho safrinha e no feijão de segunda safra.

“Fazemos agricultura como atividade biológica a céu aberto, sem muita proteção e este ano, particularmente, agravado pelo fato de termos plantado a safrinha de milho fora do melhor prazo recomendado pela ciência, pela pesquisa e pelo zoneamento agrícola”, disse. “Mas nos próximos 40 dias vamos iniciar a semeadura da safra de primavera/verão 2021/22 tentando refazer a vida, a renda, enfim refazer as possibilidades de obter recursos através da produção”.

O chefe do Deral, Salatiel Turra, salientou, sobretudo, a redução verificada na produção de milho em comparação com o previsto inicialmente. “Essa cultura atravessou diversas adversidades climáticas como estiagem, pragas e baixas temperaturas”, afirmou. “Entretanto, apesar desse cenário pessimista temos preços bastante interessantes para os produtores, um aumento em torno de 124% quando comparado com o mesmo período do ano passado”.

MILHO – Em comparação com a estimativa inicial de se produzir 14,6 milhões de toneladas, já se tem como certa a perda de 8,5 milhões, o que representa 58% da produção. “Em termos de volume, é o maior da história do Paraná, e pode ser também o maior em termos percentuais”, disse o analista do Deral, Edmar Gervásio.

Segundo ele, esse volume equivale à perda de três primeiras safras de milho no Paraná, que tem produção normal em torno de 3 milhões de toneladas. Com menos produção, o preço ao produtor está superando R$ 90 a saca neste mês, o que aumenta os custos para empresas de frango e suíno.

Além disso, a importação de milho da Argentina começa a crescer. “Não é algo comum”, comentou Gervásio. Por ter sido plantada mais tarde, a cultura enfrentou seca, o que foi fundamental para os prejuízos. As geadas desta semana ainda não foram contabilizadas, o que pode reduzir ainda mais as expectativas. “Para o milho, a tempestade foi perfeita, com estiagem, geada e a praga do enfezamento em uma única safra e em intensidade grande”, disse.

FEIJÃO – A segunda safra da cultura no Paraná teve a colheita finalizada este mês, e 92% já está comercializada. De acordo com o agrônomo Carlos Alberto Salvador, a geada praticamente não comprometeu a cultura. “O problema foi a estiagem”, afirmou. E ela acarretou grande prejuízo.

Os produtores retiraram do solo 282,3 mil toneladas de feijão, o que representa redução de 48% em relação ao previsto inicialmente. A falta de chuva provocou a perda de 257 mil toneladas. “É uma das maiores na história do Paraná”, disse Salvador. De uma média de 30 sacas por hectare, o produtor colheu este ano apenas 18 sacas por hectare.

CAFÉ – A produção do café no Paraná continua com a estimativa em torno de 870 mil sacas – 10% a menos que no ano passado, resultado da estiagem e de uma pequena redução na área. Neste momento, já estão colhidos 55% da área, que é um ritmo mais próximo do normal no Estado e não o que aconteceu ano passado quando, neste período, estava em 81%.

Os cafeicultores já comercializaram 8,5% do total da safra. Mas, de acordo com o economista Paulo Sérgio Franzini, deve ter uma aceleração maior a partir de agora, em razão de os preços, em algumas localidades, terem ultrapassado R$ 1 mil a saca, tendência que se observou desde dezembro do ano passado, e se intensificou com as geadas de agora.

“Isso é histórico e está mexendo como o mercado”, disse Franzini. Segundo ele, as geadas eram mais frequentes no Paraná e São Paulo, que são locais com menos expressividade produtiva. No entanto, em razão de o fenômeno ter atingido Minas Gerais em meados de julho, impactou muito no preço. “O mercado deu uma recuperada e o produtor precisava disso”, disse.

A geada do final de junho pegou a região Central e Norte do Paraná e a de meados de julho atingiu o Norte Pioneiro. “Talvez a metade da área de café do Estado teve influência da geada do ponto de vista visual”, disse o economista. “Mas isso vai impactar para o ano que vem”.

SOJA – A produção de soja fechou em 19,8 milhões de toneladas na safra 2020/21. Isso representa queda de 4% em relação às primeiras previsões e se deve à seca, que obrigou ao atraso no plantio.

Em relação à comercialização, o volume alcançou 81%. “São quase um milhão de toneladas a menos em produção, mas os preços acabam compensando”, salientou o economista Marcelo Garrido. “Das grandes culturas do Paraná, é uma das menos afetadas”.

TRIGO – O agrônomo Carlos Hugo Godinho destacou que a cultura do trigo deve ter aumento de 5% na área plantada, ficando em 1,19 milhão de hectares. Segundo ele, as geadas influenciaram na qualidade das lavouras. Antes estavam com 5% em condições médias e 95%, boas. Agora, 2% aparecem como ruins, 8% médias e 90% boas.

“É um percentual bom, mas não leva em conta a geada desta quinta-feira (29), portanto, o próximo levantamento pode apontar perda maior”, disse Godinho. Segundo ele, 27% das lavouras entraram agora na fase suscetível a geadas, enquanto 73% ainda vão entrar. “Então, qualquer geada tardia pode ter alguma influência negativa também na produção”, afirmou.

CEVADA – A área semeada de cevada no Paraná é de 77 mil hectares. Isso representa aumento de 21% em relação à safra anterior. A região de Guarapuava é a maior produtora, responsável por 60% do total. “As condições são boas, tivemos duas geadas que queimaram um pouco as plantas, mas ainda não dá para dimensionar perdas”, disse o agrônomo Rogério Nogueira.

Em Ponta Grossa, a cultura também se desenvolve bem. “As geadas afetaram um pouco em áreas mais baixas, onde 5% estão em fase de floração, mas ainda sem estimativas”, afirmou Nogueira. A expectativa é que a produtividade aumente em 30%, com produção de 354 mil toneladas. Cerca de 30% já está comercializada.

BOLETIM AGROPECUÁRIO – Além da divulgação do relatório de estimativa de safra, o Deral também publicou o Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária. O documento aprofunda a análise das principais culturas e também traz informações sobre a goiaba, ovinocultura, cebola e apicultura.

 

Fonte: AEN

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Contorno Oeste de Marechal Rondon é inaugurado

Durante ato realizado na tarde desta quinta-feira (02), foi inaugurado o Contorno Oeste de Marechal Cândido Rondon, na interseção entre a PRC-467 e a PR-970, próximo à Unidade Industrial de Aves.

A obra foi iniciada em junho de 2018, com a intermediação do então deputado estadual Elio Rusch. Após um período de paralisação, a obra, que recebeu em torno de R$ 43 milhões de investimentos, foi retomada pelo governo do Paraná em dezembro de 2021.

Em seu pronunciamento, o prefeito Marcio Rauber destacou a dedicação do deputado estadual Hussein Bakri para atender os pleitos em prol de toda a comunidade rondonense, cujo trabalho mobiliza deputados estaduais e federais, bem como o governo do estado.

Ele lembrou do esforço do então deputado Elio Rusch, que há mais de 20 anos apresentou o projeto de construção do Contorno Oeste, que possibilita que veículos de carga pesada não precisem mais passar por dentro da cidade. “Recentemente, inauguramos a duplicação do prolongamento da Avenida Rio Grande do Sul, há alguns anos foi a vez de entregar a obra do anel viário, já hoje inauguramos o Contorno Oeste”, enalteceu.

O governador do Paraná, Ratinho Junior, frisou que a administração estadual não tem medido esforços em atender os pleitos dos municípios paranaenses. “O Contorno Oeste vai trazer mais fluidez aos caminhões que trafegam em direção aos outros municípios, além de tornar o trânsito mais fluído na cidade”, expôs.

Os investimentos do governo do estado também foram enfatizados pelo secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, pelo deputado estadual Hussein Bakri e pelo ouvidor da Assembleia Legislativa e ex-deputado Elio Rusch.

PR-970

O percurso, que passa a ser denominado de PR-970, faz a ligação entre a PRC-467 e a BR-163, sendo uma alternativa para o tráfego de longa distância do corredor entre Guaíra e Foz do Iguaçu ou Cascavel não circular dentro do município.

São seis quilômetros de extensão e dois viadutos, um em cada entroncamento com as outras rodovias.

Presenças

Estiveram presentes ao ato inaugural, o prefeito Marcio Rauber; o vice-prefeito Ilario Hofstaetter (Ila); a secretária municipal de Assistência Social, Josiane Laborde Rauber, que representou todos os secretários; o presidente da Câmara Municipal, vereador Soldado Sauer, que representou todos os vereadores; o governador do Paraná, Ratinho Junior; o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, deputado federal licenciado Sandro Alex; assessor do governo do estado, Paulo Martins; o engenheiro responsável pela obra, Fernando Furiatti; deputado federal Fernando Giacobo; deputado estadual Marcel Micheletto; deputado estadual e líder do governo, Hussein Bakri; representantes das forças de segurança; o presidente da Acimacar (Associação Comercial e Empresarial), Paulo Grenzel; o presidente da Copagril, Elói Podkowa; prefeitos, secretários e vereadores de outros municípios; demais autoridades.

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Fonte: Assessoria

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Marechal Rondon e mais 120 cidades estão sob alerta de tempestades até amanhã (3). Veja a lista

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de tempestade para cinco regiões do Paraná nesta quinta-feira (2). O aviso de perigo vale até às 12h de sexta-feira (3).

Nas 121 cidades sob alerta de temporal, de acordo com o Inmet, pode chover até cerca de 100 milímetros por dia, com fortes ventos chegando até 100 km/h. Veja lista abaixo.

Os meteorologistas alertam que há risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas.

Contudo, os temporais não devem ser intensos como no Rio Grande do Sul, segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar).

No estado gaúcho, 13 pessoas morreram e 21 estão desaparecidos, segundo a Defesa Civil. O último boletim, desta quinta (2), informou que 8,3 mil pessoas estão desalojadas e desabrigadas.

De acordo com o meteorologista Reinaldo Kneib, do Simepar, as tempestades que atingem o Rio Grande do Sul não passarão pelo Paraná.

“Essas tempestades não conseguem chegar até o nosso estado […] No leste, centro-sul e oeste vamos ter uma pequena mudança entre quinta e sexta-feira, devido a aproximação de uma frente fria. Porém, as tempestades que são esperadas, não são do mesmo nível e da mesma categoria que estão ocorrendo no estado gaúcho”, completou.

CIDADES ATINGIDAS PELAS TEMPESTADES:

  1. Agudos do Sul
  2. Ampére
  3. Antônio Olinto
  4. Assis Chateaubriand
  5. Barracão
  6. Bela Vista da Caroba
  7. Bituruna
  8. Boa Esperança do Iguaçu
  9. Boa Vista da Aparecida
  10. Bom Jesus do Sul
  11. Bom Sucesso do Sul
  12. Braganey
  13. Cafelândia
  14. Campo Bonito
  15. Campo do Tenente
  16. Candói
  17. Cantagalo
  18. Capanema
  19. Capitão Leônidas Marques
  20. Cascavel
  21. Catanduvas
  22. Céu Azul
  23. Chopinzinho
  24. Clevelândia
  25. Corbélia
  26. Coronel Domingos Soares
  27. Coronel Vivida
  28. Cruzeiro do Iguaçu
  29. Cruz Machado
  30. Diamante D’Oeste
  31. Diamante do Sul
  32. Dois Vizinhos
  33. Enéas Marques
  34. Entre Rios do Oeste
  35. Espigão Alto do Iguaçu
  36. Flor da Serra do Sul
  37. Foz do Iguaçu
  38. Foz do Jordão
  39. Francisco Beltrão
  40. General Carneiro
  41. Guaíra
  42. Guaraniaçu
  43. Guarapuava
  44. Guaratuba
  45. Honório Serpa
  46. Ibema
  47. Inácio Martins
  48. Itaipulândia
  49. Itapejara d’Oeste
  50. Lapa
  51. Laranjeiras do Sul
  52. Lindoeste
  53. Mallet
  54. Mandirituba
  55. Manfrinópolis
  56. Mangueirinha
  57. Marechal Cândido Rondon
  58. Mariópolis
  59. Maripá
  60. Marmeleiro
  61. Matelândia
  62. Medianeira
  63. Mercedes
  64. Missal
  65. Nova Aurora
  66. Nova Esperança do Sudoeste
  67. Nova Laranjeiras
  68. Nova Prata do Iguaçu
  69. Nova Santa Rosa
  70. Ouro Verde do Oeste
  71. Palmas
  72. Palotina
  73. Pato Bragado
  74. Pato Branco
  75. Paula Freitas
  76. Paulo Frontin
  77. Pérola d’Oeste
  78. Piên
  79. Pinhal de São Bento
  80. Pinhão
  81. Planalto
  82. Porto Barreiro
  83. Porto Vitória
  84. Pranchita
  85. Quatro Pontes
  86. Quedas do Iguaçu
  87. Quitandinha
  88. Ramilândia
  89. Realeza
  90. Renascença
  91. Reserva do Iguaçu
  92. Rio Azul
  93. Rio Bonito do Iguaçu
  94. Rio Negro
  95. Salgado Filho
  96. Salto do Lontra
  97. Santa Helena
  98. Santa Izabel do Oeste
  99. Santa Lúcia
  100. Santa Tereza do Oeste
  101. Santa Terezinha de Itaipu
  102. Santo Antônio do Sudoeste
  103. São João
  104. São Jorge d’Oeste
  105. São José das Palmeiras
  106. São Mateus do Sul
  107. São Miguel do Iguaçu
  108. São Pedro do Iguaçu
  109. Saudade do Iguaçu
  110. Serranópolis do Iguaçu
  111. Sulina
  112. Terra Roxa
  113. Tijucas do Sul
  114. Toledo
  115. Três Barras do Paraná
  116. Tupãssi
  117. União da Vitória
  118. Vera Cruz do Oeste
  119. Verê
  120. Virmond
  121. Vitorino

COMO SE PROTEGER DE TEMPESTADES

Em caso de emergências, informações devem ser consultadas junto à Defesa Civil, pelo telefone 199, e ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193. Problemas relacionados a cortes no fornecimento de energia e quedas de postes devem ser relatadas à Copel pelo telefone 0800 51 00 116.

– Mantenha distância de locais onde haja fios rompidos ou postes quebrados;

– Se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia;

– Não estacione veículos próximo a torres de transmissão e placas de propaganda;

– Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, pois há risco de queda e descargas elétricas;

Orientações para desastres específicos, como vendavais, chuvas de granizo, deslizamentos, inundações, alagamentos, enxurradas e tempestade de raios podem ser consultados no site da Defesa Civil.

 

Fonte: G1 Paraná

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