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Paraná atinge 2 milhões de toneladas de proteínas exportadas pela primeira vez na história

Vendas de proteína animal geraram um acréscimo de quase US$ 1,5 bilhão em relação aos resultados de 2020, chegando a US$ 4,2 bilhões de dólares no ano passado. Certificados de área livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica facilitam a abertura de novos mercados.

Pela primeira vez, o Paraná superou dois milhões de toneladas de carnes exportadas em um único ano, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Foram 2,087 milhões de toneladas em 2022, contra 1,985 milhão de toneladas em 2021, melhor marca até então. Houve um crescimento de 70% em relação a 2013 (1,221 milhão).

Esse volume recorde fez com que o Estado passasse de R$ 2,7 bilhões em 2020 para mais US$ 4,2 bilhões em vendas de proteína animal ao mercado mundial em 2022, um crescimento de 53% em apenas dois anos. Em 2013, há dez anos, esse valor era de R$ 2,3 bilhões.

A rápida evolução no desempenho da balança comercial do Paraná no setor agropecuário, principalmente nos anos recentes, pode ser atribuída, em boa medida, pela obtenção do certificado internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o que motivou novos investimentos e negociações comerciais dos setores público e privado com players internacionais. Na mesma ocasião, o Paraná também obteve o reconhecimento de zona livre de peste suína clássica independente.

Os selos que garantiram o novo status sanitário ao Paraná foram conquistados há dois anos. No caso da febre aftosa, ele encerrou uma luta de mais de meio século do setor e têm ampliado consideravelmente os mercados consumidores em nível global. Embora a certificação seja específica para os bovinos, ela também contribui com a boa avaliação de potenciais compradores de outras proteínas, como de carne suína e de frango.

Segundo o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, com o reconhecimento internacional de área livre da febre aftosa sem vacinação, o Estado conquistou e ampliou mercados no exterior, reforçando ainda mais a excelência paranaense na produção de proteína animal.

“Além do diferenciado status sanitário alcançado pelo Paraná, o crescimento das exportações paranaenses de carnes está relacionado a diversos fatores, incluindo os significativos investimentos na expansão e instalação de novos frigoríficos, apoiados pelo Governo do Estado”, afirmou.

DESTAQUES – Historicamente, a produção o frango lidera com folga o mercado de exportação de carnes paranaense. Em 2022, ela correspondeu por 86,3% do valor arrecadado com vendas ao exterior (US$ 3,6 bilhões) no caso do frango in natura. Em quantidade, foram 1,8 milhão de toneladas em 2022, enquanto em 2018 era de 1,5 milhão de toneladas.

A China, com US$ 732,6 bilhões, é responsável sozinha por 20% das compras, seguida por Emirados Árabes Unidos, com 9,2% (US$ 334,3 milhões). Japão, com 7,5% de importações (US$ 274,5 milhões) e Coreia do Sul, com 5% (US$ 183,2 milhões), também representam parcela importante do mercado consumidor. Não à toa, os dois países foram visitados por uma delegação comercial liderada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em março deste ano, em uma missão para abrir novos mercados à produção de carne suína.

Entre as principais agendas da missão com relevância para o setor, uma reunião com o vice-ministro da Agricultura do Japão, a quem a delegação falou sobre a possível celeridade na liberação das exportações de carne bovina e suína. A comitiva também visitou a agência sanitária nacional da Coreia do Sul, onde negociou a vinda de inspetores do país para conhecerem os frigoríficos e abatedouros de suínos paranaenses.

A produção de carne de porco, aliás, aparece em segundo lugar nas exportações com 7,6% das vendas, o equivalente a US$ 320,2 milhões. Em volume, foram 144 mil toneladas exportadas em 2022, contra 90 mil em 2018, um crescimento de 60%.

Os principais destinos são os emergentes mercados de Hong Kong, com 24% das importações (US$ 77,3 milhões), e de Singapura, com 16% (US$ 51,8 milhões). Os vizinhos Uruguai e Argentina também se destacam, com 15,9% (US$ 51 milhões) e 14,6% (US$ 46,8 milhões) respectivamente.

Com 1,8% das exportações in natura (US$ 78 milhões) e mais 0,3% no produto industrializado (US$ 13,1 milhões), a carne bovina ainda têm potencial de crescimento no Paraná a partir de ganhos de produtividade nas propriedades rurais já existentes e na expansão dos frigoríficos instalados.

Atualmente, Israel é, de longe, o maior consumidor da carne de boi do Paraná, com US$ 46 milhões em importações, 59% do total, enquanto o Uruguai com 12,5% (US$ 9,8 milhões), a Rússia com 11% (US$ 8,7 milhões) e o Chile com 10% (US$ 7,9 milhões) completam os mercados importadores com expressão.

Um caso emblemático do crescimento do setor e desse esforço é o do Frigorífico Astra, de Cruzeiro do Oeste, na região Noroeste do Estado. Inaugurada em 2003, a empresa é uma das maiores do segmento no Paraná e já exporta para vários países da América Latina, União Europeia e Oriente Médio e, recentemente, obteve a habilitação para vender também para a Indonésia e a China. Com isso, ela se tornou a única do Sul do Brasil autorizada a exportar carne bovina para o maior mercado consumidor da Ásia após o fim do embargo chinês.

Para o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, que nos últimos anos esteve à frente dos esforços de obtenção das certificações sanitárias, a liberação é resultado da articulação direta do frigorífico, mas também reflete o bom momento da agroindústria paranaense.

“Isso é um esforço de longo prazo que vem sendo feito pela economia do Paraná, atendendo a todos os requisitos de mercados exigentes. Depois de demonstrar cabalmente as condições higiênico-sanitárias, com o fim da vacinação contra a febre aftosa, a habilitação de um frigorífico paranaense que abate bovinos para a Indonésia e China é apenas o começo desse processo de abertura de novos mercados internacionais”, comentou.

PEIXES – A exportação de peixes pelo Paraná também tem registrado impressionante elevação em anos recentes. O volume exportado alcançou 5,15 mil toneladas em 2022, ante as 32 toneladas de 2018. Ainda que a aquicultura do Estado conte com significativas quantidades produzidas de carpas e de pacus, essa expansão deriva do aumento da produção de tilápias e de sua crescente inserção no mercado externo. O volume paranaense de tilápias responde por 38,5% da produção nacional. O segundo maior produtor, São Paulo, detém participação de 13,3%.

A criação comercial de tilápias está difundida no Paraná, com presença em 363 dos 399 municípios. Sete deles, no entanto, concentram mais da metade da produção: Nova Aurora (13,82%), Palotina (7,58%), Toledo (6,75%), Assis Chateaubriand (6,55%), Maripá (5,58%), Terra Roxa (5,42%), Nova Santa Rosa (4,96%). Essa cultura tem ganhado impulso com a atuação de cooperativas, com número crescente de integrados, investimentos em máquinas e equipamentos e implantação de novas linhas de produção.

Em 2022, as vendas de carne de tilápia do Paraná para o exterior, sob diferentes formas, atendeu 34 países. Os Estados Unidos foram o principal destino. O mercado pode crescer ainda mais nos próximos anos com a tendência de que o consumo de peixes mais caros seja substituído pelo da tilápia, especialmente em economias atingidas por surtos inflacionários, como as europeias.

 

Fonte: AEN

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Saúde de Marechal Rondon oficializa novos óbitos por dengue no município

Município soma 07 mortes pela doença

A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon oficializou nesta terça-feira (25) a tarde os números da dengue no município.

Até então foram 8.677 notificações; 5.659 casos confirmados; 2.465 casos descartados e 07 óbitos pela doença.

O boletim desta terça-feira relata o caso0 de uma mulher grávida a 37 semanas que foi internada no Hospital Municipal com sintomas de dengue, no dia 17 de abril.

Em seguida, foi confirmado o diagnóstico de dengue e a paciente foi transferida ao Hospital Bom Jesus, em Toledo, onde no dia 25 de abril foi realizada a cesárea.

O bebê, que nasceu com parada cardiorrespiratória, foi diagnosticado com dengue e encaminhado à UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal.

Apesar de todos os protocolos, o bebê veio a falecer em 25 de abril.

Foram registrados outros três óbitos por dengue: um paciente de 72 anos, com insuficiência cardíaca, hipertensão e obesidade, que faleceu em 09 de abril; uma senhora de 89 anos de idade, que sofria de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e diabetes, que faleceu no dia 26 de março; e uma mulher de 82 anos, com hipertensão e insuficiência cardíaca, que faleceu no dia 20 de abril.

As causas das mortes foram confirmadas recentemente pela 20ª Regional de Saúde.

Por este motivo, os óbitos passam a constar no boletim publicado nesta terça-feira, dia 25 de junho.

 

Fonte: Sec Saúde rondonense

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Inscrições para o PSS da prefeitura de Maripá terminam nesta terça-feira (25)

Termina nesta terça-feira (25) o prazo estipulado pelo Município de Maripá para inscrições ao Processo Seletivo Simplificado 04/2024 para contratação temporária de seis cargos.

O secretário de Administração de Maripá, Jonis Spagnol, fala sobre os cargos ofertados e orienta os interessados….

 

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Vereadora Simone Tornquist é oficializada como pré-candidata a vice na chapa encabeçada por John Nodari

Vereador Xaropinho se mantém no grupo e afirma que não disputará a reeleição

 

Em Pato Bragado, o grupo encabeçado por John Nodari deu mais um passo importante visando às eleições municipais deste ano de 2024.

O atual vice-prefeito John Nodari, sempre foi apontado como candidato natural à sucessão do prefeito Leomar Rohden, o “Mano”, que completou dois mandatos frente ao governo municipal.

Com John confirmado como pré-candidato a prefeito, faltava definir quem seria o seu vice.

O grupo, que úne Progressistas, PSD e MDB, decidiu pela realização de pesquisas junto à população.

A última delas, apontou a vereadora Simone Tornquist na liderança, frente ao também vereador Ademir Kochenbroguer, o “Xaropinho”.

Simone se diz muito feliz pela aprovação da população em escolher seu nome como pré-candidata a vice pela situação, e diz que fará de tudo, para fazer um grande trabalho por Pato Bragado.

Por sua vez, o vereador Xaropinho parabenizou Simone e afirmou estar junto na corrida eleitoral, dando apoio irrestrito a dobradinha, agora constituída, com John Nodari como pré-candidato a prefeito, e Simone como pré-candidata a vice.

O vereador Xaropinho também reforçou que não disputará às eleições desde ano, ou seja, não concorrerá mais ao cargo de vereador, mas afirmou que permanece no grupo de situação.

 

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