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Calorão e estiagem comprometem lavouras de milho, produtores do Oeste pedem socorro

Após uma safra de soja com produtividade bem aquém do esperado e na maioria dos casos insuficiente para cobrir os custos de produção, o produtor rural depositou a esperança de recuperação econômica no milho safrinha, mas as condições climáticas mais uma vez estão frustrando a aposta.

Na região de Palotina, no Oeste do Paraná, a falta de chuva e o calor intenso que tem sido registrado nas últimas semanas tem tirado o sono dos produtores. “A situação está extremamente complicada, tivemos no domingo (17), registro de chuva em lugares isolados e com volumes muito pequenos, de 2, 5 a 8 milímetros, enquanto em municípios vizinhos foram registrados 80 a 100 milímetros. As perdas nós já consideramos gigantescas, temos uma grande área de milho já em fase de pendoamento, formação das primeiras bonecas, e neste momento a chuva é extremamente importante. A situação se agravou ainda mais em função das altas temperaturas que nós tivemos nesses últimos 15 dias, que acabaram ‘cozinhando’ o polem que poderia frutificar todas as plantas.

Nós chegamos a ter 46ºC de sensação térmica, você imagina qual é a planta que vai suportar? Por mais que tenha um suporte de solo, com bastante matéria orgânica, mas não tem como suportar 15 dias sem chuva e com um calor de 40ºC”, lamenta o presidente do Sindicato Rural de Palotina, Edmilson Zabott.

Zabott afirma ainda que há locais em que o cenário é ainda mais grave. “No município vizinho de Terra Roxa, e aqui em Palotina, na região do La Salle, que faz divisa com Francisco Alves, onde tem uma terra mais arenosa, que retém ainda menos umidade, a situação é muito mais grave”, alerta.

As fotos enviadas por produtores da região de Palotina mostram as condições das lavouras. 

 

 

 

 

Pragas também preocupam
Outro inimigo que vem a somar com o impacto da falta de chuva é a incidência de pragas. “Temos sofrido com o ataque de pragas como o pulgão e cigarrinha, está sendo gigantesco. Produtores estão tendo que fazer a aplicação de madrugada com a aviação ou com equipamentos melhores, apostando que nos próximos dias tenhamos chuvas melhores que ajudem a recuperar as lavouras e não comprometer a safra”, reforça.

Alimento para os animais

O milho é um dos principais componentes da alimentação de animais como gado e aves. Com um futuro incerto da safra, essa é outra questão que preocupa. “Precisamos de milho para fazer silagem, que é o alimento do gado leiteiro. O milho faz parte da ração que alimenta o frango e o peixe, então isso também nos assusta, pois é fundamental na produção de proteína animal”, afirma Zabott.

Pedido de socorro
Os produtores sobram socorro dos governos Federal e Estadual e de autoridades do agronegócio, pois os prejuízos tem se acumulado com problemas nas safras anteriores e neste momento não veem “uma luz no fim do túnel”. “Nós estamos cobrando as autoridades e deputados para também começar a se mexer. Nós vamos ter problemas graves econômicos, essa colheita da soja não fecha a conta, nós temos arrastado contas lá de anos passados em que tivemos crise hídrica, geada, cigarrinha. Muitos arrendatários de soja, com altos valores a pagar e pouca produtividade. Estamos desesperados por um aceno do Governo Federal com as renegociações de dívidas, custeios e investimentos, por exemplo, nós solicitamos que os financiamentos de investimentos que venceriam este ano, que fossem repassados para a última parcela e que fossem disponibilizadas linhas de crédito compatíveis pra gente continuar produzindo, mas não estamos vendo sinal nenhum do governo federal. O Governo do estado do Paraná, que poderia e que tinha a obrigação de mobilizar seus deputados, por ser um estado que depende do agronegócio para sobreviver não tem se pronunciado”, lamenta.
Os reflexos da situação econômica do campo se refletem na cidade e as consequências devem impactar outros setores. “Os produtores estão desesperados com as condições financeiras e esperam que o governo de mobilize para que possa dar algum tipo de subsídio para os produtores principalmente na renegociação dos financiamentos e custeios. É triste e preocupante, não só pra nós produtores, mas também para aqueles que dependem do agronegócio nos seus empregos na área urbana como nas lojas e no comércio, nós temos acompanhado que o comércio está penando porque tem feito gastos supérfluos e isso vai refletir nos empregos, nas áreas urbanas”, completa.

Estado aguarda Governo Federal
O portal Sou Agro buscou o posicionamento da Secretaria de Estado da Agricultura. A Seab informou que acompanha a situação dos produtores e informou que a proposta do Plano Safra enviada a Brasília pelo Paraná prevê esse socorro esperado pelos agricultores. A expectativa é que o pronunciamento do Governo Federal ocorra no Plano Safra.

 

Fonte: Portal Sou Agro

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Dengue: CIS permanece como Unidade Sentinela a partir de segunda-feira

A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon informou na tarde desta sexta-feira (17) que a partir de segunda-feira (20) o CIS (Centro Integrado de Saúde, antigo 24 Horas) segue como Unidade Sentinela, ou seja, atenderá em horário estendido (das 17h até as 22h) os pacientes com suspeita de dengue.

Até então, o posto de saúde do bairro Boa Vista também atendia em horário estendido, porém, devido ao atual cenário epidemiológico da dengue no município, somente uma unidade fará o atendimento.

A orientação é para que as pessoas com sintomas de dengue, como dor de cabeça, febre, dor nas articulações, diarreia, vômito e manchas pelo corpo, procurem o seu posto de saúde de referência durante o dia, ou o CIS, à noite.

 

Fonte: Assessoria

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Prossegue a aplicação da vacina contra a dengue em Marechal Rondon

Público-alvo é formado por crianças e adolescentes dos 10 aos 14 anos, 11 meses e 29 dias

 

A Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon segue com a vacinação contra a dengue. O público-alvo é formado por crianças e adolescentes dos 10 aos 14 anos, 11 meses e 29 dias.

As doses do imunizante estão disponíveis nos postos de saúde da sede e do interior do município, com horário de atendimento de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h15 e das 13h às 16h45. Os moradores dos distritos de Bom Jardim e de São Roque, onde não há salas de vacinas, devem se dirigir aos postos de saúde de referência.

É necessário apresentar o cartão de vacinação, CPF ou o cartão SUS.

Orientação

A vacinação ocorre neste momento para esta faixa etária em decorrência do maior número de hospitalizações, conforme orientação do Ministério da Saúde às secretarias estaduais. A vacina é feita em duas doses, com intervalo de três meses entre a primeira e a segunda. A recomendação é de que o paciente que teve dengue precisa aguardar seis meses para tomar a vacina.

Doença

Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode progredir para quadros graves e não existe, até o momento, um medicamento específico para tratamento.

Assim sendo, o desenvolvimento de uma vacina segura e eficaz contra os quatro sorotipos virais da dengue (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) é um avanço no campo da imunização, tornando-se mais um passo necessário para ampliar as medidas integradas e efetivas para a prevenção e o controle da doença. As medidas se baseiam na vigilância epidemiológica e laboratorial, no manejo clínico e na comunicação efetiva.

 

Fonte: Assessoria

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Credencial de estacionamento para idoso poderá ser retirada domingo no Comunidade Show do Recanto Feliz

Acontece neste domingo na Arena Multiuso do Bairro Recanto Feliz em Marechal Rondon, nova edição do “Comunidade Show” que objetiva levar um dia de serviços gratuitos, com o sorteio de prêmios, em uma programação voltada para todos os públicos / idades, com a proposta de transformar vidas.

No Recanto Feliz as atividades serão ofertadas das 9 às 13h, todas gratuitas.

Dentre os serviços, a Secretaria Municipal de Mobilidade estará com emissão da credencial de estacionamento para idoso e deficiente, além de orientações para emissão do novo RG, conforme destaca a diretora da pasta, Adriane Kappes Vorpagel….

 

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