As colheitadeiras retiram do campo o que foi cultivado em setembro de 2023, mas os resultados iniciais, embora sejam considerados bons, ainda estão um pouco aquém do esperado pelos produtores da região.
Na microrregião de Marechal Cândido Rondon, segundo as áreas técnicas de cooperativas de cerealistas, a produtividade nas primeiras lavouras colhidas de soja gira entre 110 e 150 por alqueire.
Há áreas com índice pouco superior a 150 sacas, no entanto, também existem lavouras com produtividades que não chegaram a 110.
Caso o sol continue muito forte e sem a ocorrência de chuvas para os próximos dias, conforme agrônomos, a tendência é que sejam sentidos prejuízos ainda mais elevados no restante da colheita de soja.
De acordo com levantamento do Departamento de Economia Rural do Paraná, a área de soja no estado nesta safra chegou a 5 milhões e 700 mil hectares, maior que a safra passada.
Cerca de 1 milhão de hectares somente na região Oeste, mas a produção total deve cair 2,7 % chegando a 21 milhões e 700 mil toneladas.
A produtividade média da região deve ficar em pouco mais de 62 sacas por hectare, 3,1% menor do que 2022/2023.
Enquanto as colheitadeiras retiram a soja do solo, os tratores já começam a funcionar no plantio do milho safrinha em áreas que receberam chuvas nos últimos dias e com previsões melhores da meteorologia.
Para os representantes do Deral, a área de milho no estado deve se manter a mesma do ano passado e a projeção de colheita é aproximadamente 14 milhões de toneladas.
