Além disso 24 bandidos foram presos
“Foi um questão de honra para a segurança pública do Paraná dar a devida resposta a uma afronta deste tamanho”.
Foi assim que o secretário da Segurança Pública, Wagner Mesquita de Oliveira definiu a megaoperação executada na manhã desta terça-feira (20) em três estados, durante coletiva na sede da Secretaria da Segurança Pública, em Curitiba.
Os alvos eram participantes do grupo que sitiou Guarapuava no dia 17 de abril, em tentativa de assaltar uma empresa de segurança.
A violenta ação criminosa, que não teve sucesso no roubo de valores, terminou com um policial morto, o sargento Ricieri Chagas e cinco meses de investigação até que a resposta pudesse ser dada pelas autoridades policiais.
Somente ontem foram feitas 17 prisões, além da apreensão de 7 armas e 331 munições.
Três óbitos também ocorreram nesta data, um em Hortolândia (SP) e dois outros na capital de São Paulo, que se somaram a outros cinco óbitos em ações anteriores relacionadas ao caso, em Ponta Grossa, Campo Largo e Fazenda Rio Grande, no Paraná.
No total, desde o ataque à cidade paranaense, 24 pessoas já foram presas e três se encontram foragidas.
Segundo a Sesp, cada preso ficará no local da detenção até que seja julgado e todos responderão por todos os crimes cometidos pelo grupo.
Participaram da operação 700 policiais, sendo 500 do Paraná, dos quais 350, entre policiais militares, civis e da Polícia Científica, seguiram para cumprir mandados em São Paulo.