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Aferição de temperatura corporal pode se tornar obrigatória no Paraná

Projeto de lei está na assembleia para ser aprovado 

A aferição da temperatura corporal em repartições públicas e outros estabelecimentos de uso coletivo pode se tornar obrigatória no Paraná, ao menos enquanto durar a pandemia de Covid-19.

Um projeto de lei relativo ao tema será votado nos próximos dias na Assembleia Legislativa, que segue se reunindo de maneira remota.

Assinam a proposta os deputados Luiz Claudio Romanelli, Ademar Traiano, Alexandre Curi, Michele Caputo e Tercílio Turini.

Na justificativa, eles mencionam que a temperatura deve ser aferida por termômetros infravermelhos ou por imagem, a fim de verificar a presença de pessoas com quadro febril, sintoma comum entre os contaminados pelo novo coronavírus.

Os parlamentares citam o Conselho Federal de Farmácia para argumentar que o termômetro infravermelho ou por imagem pode ser facilmente higienizado, além de trazer o resultado de forma rápida.

A aquisição também seria de baixo custo.

O objetivo é, ao identificar medição igual ou superior a 37,5ºC, orientar a pessoa a procurar atendimento médico imediatamente.

Nesse caso, ela fica impedida de entrar no local em questão, para evitar a proliferação do vírus e qualquer forma de contaminação.

Ainda segundo o texto, estabelecimentos que descumprirem a norma poderão ser multados em cinco Unidade Padrão Fiscal do Paraná.

Uma UPF corresponde hoje a 533,00.

O valor poderá ser dobrado em caso de reincidência. Caberá à vigilância sanitária fiscalizar o cumprimento da normativa.