Agricultores questionam qualidade dos produtos químicos liberados no Brasil

Muitos agricultores da microrregião de Mal. Cândido Rondon questionam a facilidade com que as empresas de produtos químicos estão tendo para conseguirem liberação para entrarem no mercado.

 

 

Em meio as discussões sobre a grande incidência de “cigarrinha do milho” na microrregião de Marechal Cândido Rondon, um ponto está intrigando muitos produtores rurais.

Trata-se dos critérios utilizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a liberação de novos produtos químicos, já que muitos dos quais não estariam atingindo o controle esperado.

“Em rodas de agricultores” são muitos os comentários de que os inseticidas de antigamente eram muito mais potentes e, com um número bem reduzido de aplicações, as pragas eram controladas.

Atualmente o que se vê é a necessidade de mais aplicações de produtos químicos, o que aumenta os custos dos produtores para a manutenção das lavouras em perfeitas condições.

Além do mais, segundo profissionais do setor agropecuário, as pragas estariam se tornando mais tolerantes a determinados produtos e cada vez se torna mais difícil o combate.

Outra questão que alguns produtores sentiram na Reunião Técnica Sobre Enfezamentos do Milho, na sexta-feira passada, na Acimacar, em Marechal Cândido Rondon, foi com relação aos produtos biológicos.

Os especialistas da Embrapa apontam como caminho certo de controle o uso de produtos biológicos, além dos químicos, todavia, os agricultores pouco sabem sobre os que apresentam os melhores resultados.

Entre outros, o encontro teve com palestrante o chefe da Divisão de Controle de Pragas do Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ricardo Hilman.

Um dos assuntos abordados com ele por nossa reportagem foi exatamente sobre os critérios adotados para a liberação de produtos químicos para a agricultura nacional…….