Os preços das comodities estão caindo e o dólar subindo
O Paraná tem cinco casos suspeitos do novo coronavírus sendo investigados.
O boletim foi divulgado no fim da tarde desta quinta-feira: apenas uma pessoa está internada.
As suspeitas são de Curitiba, com três pessoas monitoradas, São José dos Pinhais, na Região Metropolitana, e Ponta Grossa, nos Campos Gerais.
Quatro pessoas passaram pela Itália nos últimos dias: um rapaz, de Curitiba, passou pela Indonésia.
Eles já tiveram amostras coletadas e encaminhadas para exames no Laboratório Central do Estado do Paraná.
O Ministério da Saúde descartou a possibilidade na tarde desta quinta, mas a Secretaria de Estado da Saúde disse que ainda considera o caso de uma mulher como suspeito de coronavírus e que vai discutir com a pasta do Governo Federal os motivos para a exclusão do caso.
O primeiro caso do novo coronavírus foi confirmado no Brasil pelo Ministério da Saúde na quarta-feira, dia 26.
O paciente é um homem de 61 anos que esteve na Itália: o idoso está isolado em São Paulo.
O que os especialistas observam até o momento é que desde o primeiro caso de coronavírus registrado na China, no dia 31 de dezembro de 2019, os mercados internacionais estão em queda acentuada: o preço das comodities caiu e o dólar disparou aqui no Brasil.
Segundo o economista Camilo Motter, a alta no dólar é resultado da incerteza que as comodities, que são ativos de alto risco, estão demonstrando com o avanço da doença no mundo todo.
Uma das procurações de empresários do agronegócio é que o coronavírus prejudique a economia chinesa a ponto de levar o país a revisar os contratos futuros.
O presidente da Coopavel, Dilvo Grolli afirma que a exportação de grãos e carnes na região já diminuiu em torno de 10 a 20%.
Apesar da exportação ter diminuído, ela ainda é favorecida pelo dólar alto.
Entretanto, se a crise persistir, até mesmo produtos simples do comércio podem sofrer instabilidades no futuro.