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Ajudados pelo clima, produtores de mandioca retomam colheita no Paraná

Os produtores de mandioca do Paraná finalmente têm condições climáticas favoráveis para retomar as colheitas e esse é um dos temas do Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária desta semana.

O documento é preparado pelo Deral, o Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

As primeiras estimativas do IBGE indicam uma área de um milhão e 240 mil hectares e produção de 18 milhões de toneladas de mandioca no Brasil.

No Paraná, segundo produtor da raiz, atrás apenas do Pará, é previsto que a safra 2021-2022 vai ter 131 mil hectares, com produção de dois milhões e 850 mil toneladas.

O economista Methodio Groxko, analista da cultura de mandioca no Deral, destacou que com o tempo bom, diminui a dependência da indústria de produtos que vem de fora do Estado.

O documento do Deral destaca também o avanço considerável na colheita de soja, que atingiu 68% da área plantada neste ciclo. Isso representa 10 pontos percentuais acima da mesma época na safra passada.

O milho também foi favorecido pelas condições climáticas e o plantio atingiu 87% da área estimada para a segunda safra, a maior da história. Já a colheita do primeira safra alcançou 75%, com ritmo mais lento exatamente por estar no final.

Os analistas do Deral também falam da pesquisa divulgada pelo IBGE nesta semana sobre o volume de abates feitos no Brasil em 2021.

Em relação aos suínos, o aumento paranaense ficou em 9%, refletindo maior exportação e consumo interno.

Na avicultura também houve aumento de abates e o Paraná se consolidou como principal produtor dessa proteína no País, sendo responsável por 33% do total de carne de frango do Brasil.

Na bovinocultura, por outro lado, houve redução de 16% no abate em relação a 2020 e com isso, a produção de carne do boi caiu 14% no Estado.