Além da suinocultura, a bovinocultura leiteira é outra atividade bastante prejudicada com os baixos preços pagos pelos seus produtos e, em especial, pelos elevados custos de produção.
A suinocultura brasileira vive um momento ímpar, exportando cada vez mais, batendo recordes em volume produzido e sendo uma grande oportunidade para o consumidor adquirir a carne suína, já que tem um dos preços mais acessíveis de proteína animal do mercado.
Na contramão deste cenário, no entanto, o produtor está amargando uma das maiores crises da história da atividade.
No ano passado, a partir do final do primeiro trimestre, o preço do suíno começou a baixar e o cenário só foi agravando até o final do ano, fazendo com que o produtor pagasse para trabalhar.
A situação só tem piorado desde o início deste ano de 2022, já que os produtores independentes estão comercializando o suíno a 4 reais e 50 centavos o quilo, com o custo de produção na casa dos 8 reais.
O pior de tudo é que lideranças do setor não vêem a curto e médio prazo uma solução para este grave problema, porque a produção continua em expansão no campo.
Para piorar, a seca nos estados do Sul do Brasil, bem como no Paraguai e Argentina, resultou em grandes perdas nas lavouras de soja e milho, o que deverá aumentar ainda mais os custos na alimentação animal.
Outra atividade pecuária que também está enfrentando sérias dificuldades é a bovinocultura leiteira, conforme revela o presidente do Sindicato Rural de Mal. Cândido Rondon, Edio Chapla….