Rádio Difusora do Paraná

Alto índice de “fusarium no milho” preocupa lideranças do setor

Se de um lado as condições climáticas estão favoráveis para uma boa colheita, do outro, doenças e pragas verificadas “in loco” nos últimos dias podem comprometer a safrinha de milho na microrregião.

 

Depois de uma frustrante safra de verão, as atenções dos agricultores da microrregião de Marechal Cândido Rondon se voltaram a produção do milho da safrinha para tentar cobrir parte dos prejuízos.

Ao contrário do que ocorreu no ciclo produtivo passado, cuja falta de chuvas e o calor excessivo comprometeram a produção de soja, principalmente, para a safrinha o clima tem colaborado.

O que se vê a distância são lavouras bem conduzidas e espigas tendo um bom desempenho, contudo, ao longo dos últimos dias foi constatada incidência mais preocupante da “cigarrinha do milho”.

Em muitos casos as aplicações de inseticidas não foram feitas corretamente, em especial no início do cultivo, fazendo com que a praga tomasse conta de muitas áreas.

Embora muitas lavouras estejam em boas condições, a morte subida de plantas está deixando produtores e profissionais da área com a “pulga atrás da orelha”, como se diz no dito popular.

Como produtor, engenheiro agrônomo e vice-presidente do Sindicato Rural Patronal de Marechal Cândido Rondon, Cevio Mengarda reuniu outros profissionais para verificar o que está acontecendo.

A constatação, segundo ele, é que, além do enfezamento causado pelo ataque da cigarrinha, outras pragas e doenças podem comprometer bastante a produção de milho na microrregião.

Cevio acrescenta que um dos pontos mais preocupantes são espécies de “Fusarium”, as quais infectam as raízes e podem causar o murchamento e tombamento das plantas……

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