Rádio Difusora do Paraná

Analista política vê grande risco de adiamento das eleições municipais

A possibilidade de adiar as eleições municipais deste ano é real. A afirmação é do presidente eleito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Luís Roberto Barroso. Mas, vale ressaltar, que qualquer possibilidade debatida de adiamento do pleito eleitoral – previsto para quatro de outubro, o primeiro turno, – é para que as eleições sejam realizadas ainda neste ano, mesmo em meio à pandemia.

O fato é que qualquer decisão sobre adiar ou não o pleito eleitoral previsto para outubro deste ano, depende de uma alteração na Carta Magna do Brasil.

No meio político, Rodrigo Maia (Democratas), Presidente da Câmara dos Deputados, também já admitiu a possibilidade de adiamento das eleições. Apesar das declarações, Maia e demais autoridades políticas afirmam que a prioridade do país é o combate à pandemia.

Cada vez mais integrantes dos meios jurídico e político indicam que a discussão sobre o adiamento das eleições se torna inevitável. Mas, oficialmente, o discurso ainda não é consenso.

Ouvida pela Rádio Difusora do Paraná, a Pesquisadora Social e Consultora Política Sandra Kleinschmitt, acredita que o pleito seja realizado neste ano. Entretanto, Sandra ressalta que a possibilidade de adiamento é grande, mas acredita na posse dos eleitos em Janeiro de 2021…..

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Se considerar uma situação hipotética e inédita, desde a redemocratização do país, de as eleições não serem realizadas neste ano, os mandatos atuais dos prefeitos e vereadores não podem, de maneira alguma, serem prorrogados. Se os mandatários não forem eleitos até o dia primeiro de janeiro de 2021, a linha sucessória prevê que o juiz responsável pela comarca da cidade assuma a administração local provisoriamente em caso de ausências de prefeito, do vice e do presidente de Câmara Municipal.