Rádio Difusora do Paraná

ANTT encerra hoje audiências sobre modelo da concessão dos pedágios

 Praça entre Toledo e Cascavel ainda está  em discussão

 

Termina nesta segunda-feira  o prazo para o envio de propostas à audiência pública da Agência Nacional de Transportes Terrestres sobre o novo modelo de pedágio do Paraná.

O site da agência já recebeu mais de 3 mil propostas de cidadãos paranaenses para os novos contratos de concessões rodoviárias.

Após o encerramento da audiência, hoje,  a agência responderá a todas as proposições, em um relatório final de audiência pública que deverá ser publicado em até três meses.

Somente depois disso o modelo de edital poderá ser submetido ao aval do Tribunal de Contas da União, antes de ser publicado, dando início ao processo licitatório.

Conforme o diretor de transportes do Ministério da Infraestrutura, Guilherme Bianco, com os prazos a serem observados, dificilmente novas empresas já estarão aptas a assumir a administração das rodovias paranaenses em novembro, quando vencem os atuais contratos de concessão.

Ele menciona que, antes mesmo de iniciar a análise das proposições da audiência pública, o Ministério da Infraestrutura já atendeu a algumas das reivindicações apresentadas na abertura da audiência, em uma reunião virtual de dois dias comandada pela ANTT, como alteração das posições das praças de pedágio previstas para a Tamarana, na Região Metropolitana de Londrina, e Califórnia, no trajeto a Apucarana. Ambas foram deslocadas para o entroncamento de Mauá da Serra.

Outra praça de pedágio cuja instalação vem sendo contestada é a praça entre Cascavel e Toledo.

Guilherme Bianco afirma que são quatro as  alternativas para esta praça: excluí-la inviabiliza o lote, impede a execução das obras de duplicação entre Campo Mourão e Corbélia e entre Marechal Cândido Rondon e Guaíra.

Então, uma proposta é reduzir a tarifa na praça de Toledo ou removê-la, mas aumentando consideravelmente o valor do pedágio nas outras praças do lote e a outra é a possibilidade de se excluir as obras.

Segundo o representante do Ministério, são opções na mesa, que precisarão ser estudadas para se ter a melhor solução para o estado.