Apesar de 2020 ter sido um ano de muitas dificuldades em virtude da pandemia do coronavirus, a Associação Sangue Bom conseguiu viabilizar cerca de 600 doações sangüineas
De acordo com o diretor do Hemocentro de Cascavel, Jean Moura, a situação do banco de sangue não foi fácil durante todo o ano de 2020.
Desde o início da pandemia, a unidade chegou a ter redução de até 40% no número de doadores em alguns meses.
Foram feitas campanhas para incentivar a doação, foram chamamos doadores para realizar a coleta e, felizmente, foi possível suprir o abastecimento de todos os tipos sanguíneos.
Não chegou a faltar sangue em nenhum hospital dos 51 municípios que prestamos atendimentos.
Por causa da pandemia do novo coronavírus, o número de coletas em 2020 ficou bem abaixo do ano anterior.
Em 2020 foram 12.044 doadores, enquanto no ano anterior esse número chegou a 14.720 voluntários.
Se em janeiro, fevereiro e março o número registrado pelo Hemocentro ultrapassou mil doadores mensais, em abril, época de quarentena, apenas 923 pessoas foram fazer a doação.
O fluxo voltou a subir em junho, com 1.028 doadores, mas teve redução novamente em julho, com 971 pessoas, e só voltou a aumentar em outubro, com 1.100 doadores, mas caiu novamente em novembro.
Em se tratando de Marechal Cândido Rondon, o trabalho de encaminhamento para as doações sagüineas também sofreu dificuldade.
Mesmo assim, segundo o presidente da Associação Sangue Bom , Wilmar Güttges, foi possível encaminhar cerca de 600 doadores ao longo do ano que passou.
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