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Apesar de números satisfatórios, rondonenses devem continuar o combate à dengue

Novo levantamento aprontou média de 0,3% de infestação de focos do mosquito transmissor da doença

 

A Secretaria de Saúde de Marechal Rondon, por meio do Setor de Endemias, divulgou nesta sexta-feira, 03, o primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) do novo ano epidemiológico (2021/2022), iniciado em 1º de agosto. O município apresentou 0,3% de média de infestação de focos do mosquito transmissor da dengue, com base em sete estratos (regiões). O índice preconizado pelo Ministério da Saúde é inferior a 1%, ou seja, o município está com média satisfatória.

Os dados para o novo levantamento foram coletados entre os dias 30 de agosto e 03 de setembro, quando foram vistoriados 1653 imóveis.

A coordenadora de Endemias, Solange Rohr, reforça que os dados do novo LIRAa são satisfatórios, porém, ela faz uma alerta. “Por conta de estarmos na primavera, o que acarreta aumento de calor, e as previsões indicarem chuvas a partir da segunda quinzena de setembro, os índices podem voltar a subir. Diante disso, fica a orientação para que cada um faça o dever de casa, eliminando pontos que possam virar criadouros do mosquito”, salienta.

MAIORES ÍNDICES

O setor com a maior porcentagem foi o estrato 4, que apresentou índice de 0,9%, que compreende os bairros Ecológico, São Francisco, Líder e Floresta. Nestes locais, algumas ações serão realizadas para diminuir o índice.

Confira a porcentagem por estratos:
– Estrado 1 (centro 1 e 2): 0,4%
– Estrato 2 (centro 3 e Vila Gaúcha): 0,4%
– Estrato 3 (Ana Paula, São Lucas e Das Torres): 0%
– Estrato 4 (Ecológico, São Francisco, Líder e Floresta): 0,9%
– Estrato 5 (Primavera, Higienópolis 1 e 2, Augusto 1 e 2 e Barcelona): 0%
– Estrato 6 (Botafogo, Alvorada 1 e 2, Rainha e Espigão): 0%
– Estrato 7 (Botânico e Britânia): 0,5%.

Neste novo ano epidemiológico, nenhum caso de dengue foi confirmado ainda no município, porém, foram registradas 13 notificações. Também, durante o levantamento, aconteceu a coleta de sete tubitos com larvas. Após análise, quatro confirmaram ser do mosquito Aedes Aegypti e três de outras espécies, ou seja, o mosquito está presente na cidade e pronto para se proliferar.

 

Fonte: Assessoria