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Após decisão do STJ, Nilson Hachmann reassume como vereador em Mal. Rondon

Após o Supremo Tribunal de Justiça revogar a medida cautelar que o afastara da função de vereador, Nilson Hachmann reassumiu ontem, segunda-feira, seu assento na Câmara de Mal. Cândido Rondon.

 Ele era acusado de contratos irregulares com a Prefeitura 

O vereador agradeceu aos seus familiares, amigos e ao advogado Marcio Berti, além de enaltecer Valdecir Schons, o “Paleta”, suplente da coligação que atuou como vereador desde junho do ano passado.

Ele também destacou sua trajetória política com cinco mandatos de vereador, administrador distrital de Iguiporã e secretário municipal de Viação e Obras, em quase 30 anos de atuação ao todo.

Por várias vezes o vereador reiterou sua felicidade em estar de volta à Câmara e afirmou que nesses meses que terá pela frente defenderá seus projetos, entidades, comunidades e a população mais necessitada.

Ainda durante seu discurso, Nilson Hachmann destacou que na tarde de ontem algumas pessoas perguntavam se ele sabia de algo que estava para acontecer, dando a entender que nos próximos dias será feita denúncia grave contra outro vereador rondonense.

Sem citar nomes, ele garantiu em seu pronunciamento que justiceiros e moralistas também têm seu pecado.

A decisão do STJ ocorreu na última quarta-feira, dia 08, e, depois disso, o juízo local comunicou a mesa da Câmara que Hachmann deveria voltar ao Legislativo.

O vereador estava afastado da função desde junho de 2019, quando a sua prisão foi substituída por outras medidas cautelares, entre elas o afastamento da Câmara em decorrência da Operação Pula Pula, desencadeada pelo Gaeco, que o acusou de usar empresas em nome de laranjas para firmar supostos contratos irregulares com a Prefeitura, o que é uma prática ilegal.

Outra decisão que se tornou pública também na semana passada, desta vez do Supremo Tribunal Federal, refere-se à votação do processo de cassação do mandato de Nilson Hachmann na Câmara.

O vereador havia sido absolvido em votação secreta, conforme decisão judicial de primeira instância.

O Ministério Público recorreu ao Supremo, que mandou o caso de volta para o juiz de primeiro grau, que poderá determinar nova votação do processo, desta vez com voto aberto.