Rádio Difusora do Paraná

Área técnica alerta para a adoção de medidas de combate a cigarrinha

Híbridos recomendados e eliminação do milho guaxo, medidas que facilitam o manejo da Cigarrinha

Assim como no ano passado, quando ocorreram perdas significativas em toda a região, por conta da enfezamento do milho, ocasionado pela cigarrinha, o problema se repetiu na atual safrinha e ameaça também a próxima safra verão.

Profissionais agronômicos tem procurado chamar a atenção dos agricultores, a medida em que a colheita vai acontecendo, para que adotem praticas eficientes de controle da praga, antes da abertura da janela de plantio.

Em 2019, o Paraná cultivou cerca de 2 milhões e 600 mil hectares com a cultura do milho e obteve uma produção de 13 milhões de toneladas.

Desse total, 3 milhões de toneladas foram destinados a mercados de outros países, fato que torna o Estado o segundo maior exportador do país.

Para manter esse quadro na safra 2020, é urgente a tomada de práticas efetivas da cigarrinha de forma regionalizada ou cooperativa.

Muitos profissionais afirmam categoricamente que de nada adianta o controle individualizado ou parcial da praga, que avança de lavoura para lavoura.

Para averiguar a causa do problema, de tombamento e morte súbita de plantas, uma equipe da Embrapa Milho e Sorgo esteve ano passado nos municípios de Marechal Cândido Rondon e Mercedes.

Na ocasião os pesquisadores observaram alta incidência da cigarrinha do milho e sintomas típicos dos enfezamentos, além de tombamento e morte súbita de plantas.

Conforme o fiscal agropecuário da Adapar em Marechal Cândido Rondon , Anderson Lemiska, os enfezamentos, vermelho e pálido, são causados pelos microorganismos chamados espiroplasmas e fitoplasmas, respectivamente, os quais pertencem à classe Mollicutes….

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