Chamamento é para a partir de 1º. De Novembro
A convocação de uma greve dos caminhoneiros a partir de 1º de novembro representa a maior possibilidade de uma paralisação nacional desde 2018.
Após dois chamamentos feitos pela categoria este ano, transportadores autônomos e celetistas de carga prometem cruzar os braços em demanda pela constitucionalidade do piso de frete, pela redução do preço do óleo diesel e por maior fiscalização nas rodovias a fim de garantir o cumprimento da jornada de trabalho.
A promessa dos caminhoneiros é iniciar uma paralisação em todo o país a partir da zero hora do dia 1º de novembro, data agendada por líderes autônomos e transportadores sindicalizados da categoria após reunião no Rio de Janeiro no sábado passado.
O chamamento para a greve foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística, pela Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores e pelo Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas.
A real possibilidade de uma greve se deve à participação da Abrava e outras entidades e lideranças, sindicais e autônomas, que não haviam aderido às convocações de 1º de fevereiro e 25 de julho .
Para a convocação de 1º de novembro, as entidades organizadoras também mobilizaram empresas e entidades do setor da indústria e trabalhadores que atuam nos setores de transporte de passageiros, como taxistas e motoristas de aplicativo.
Apesar disso, nem todos os caminhoneiros são favoráveis a uma greve, alguns são contra e outros estão neutros.
A opinião dos contrários é de que uma greve não ocorrerá; já os neutros acreditam que são grandes as chances de uma paralisação nacional