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Autoridades de Toledo desabafam: tem muita gente passeando

Secretária Denise e médico Pedrotti sinalizam com endurecimento de medidas para respeito ao isolamento

 

Foi em tom de desabafo a participação da secretária de Saúde, Denise Liehl, e do médico Fernando Pedrotti, porta voz do Centro de Operações de Emergências (COE), no boletim sobre o coronavírus na noite desta quarta-feira (8). Diante do grande número de pessoas em circulação pela cidade, eles assinalaram que as medidas de fiscalização poderão ser arrochadas. Toledo tem 51 casos suspeitos, 47 descartados e apenas um caso positivo de Covid-19, enquanto três aguardam o resultado dos exames.

Denise Liehl foi enfática ao afirmar que tem muita gente passeando em Toledo, chamando as pessoas à responsabilidade diante do momento e anunciando que medidas mais enérgicas provavelmente precisarão ser tomadas. Segundo ela, o COE tem discutido diariamente esse cenário “e se você está passeando e levando seus filhos para entrar na loja de chocolate e não está preocupado, nós estamos, e estamos correndo para organizar serviços hospitalares para atender a comunidade.”

Denise aludiu às regras que podem ser endurecidas se a população não colaborar. “Não liberamos passeio. Liberamos para o que é extremamente necessário. Se precisar sair, faça um planejamento, faça o que tiver que fazer e volte para casa, esterilize os seus sapatos, lave bem as mãos e adote as medidas necessárias”, afirmou.

Denise Liehl assegurou que “medidas mais extremas poderão ser tomadas se os fatos nos provarem que a população não está entendendo a gravidade.” Ela lembrou que quinze equipes de fiscalização da prefeitura estão a campo orientando o comércio sobre as medidas, mas que se isso não surtir efeito, medidas mais radicais poderão ser tomadas.

“Estou extremamente decepcionado e preocupado. A gente vê uma parte da população não entendendo a gravidade da situação e os riscos de contaminação”, desabafou Pedrotti, comentando que viu fotos de gente apinhada em porta de agencia bancária, “não respeitando a orientação de que haja distância de dois metros entre uma e outra pessoa. Se estou ao lado das pessoas, quem respira próximo acaba inalando o vírus e se infectando”, disse, completando que é um otimista e não fatalista, mas que as medidas de precaução precisarão ser tomadas.

O médico foi mais alem assinalando que não irá titubear se tiver que defender medidas mais extremas no COE. Afirmando que não será omisso diante da possibilidade de um quadro agravado, com óbitos em Toledo, ele assegurou que diante da negligência “não quero juntar isso na minha biografia e principalmente na minha consciência”, afirmou. “A gente vai colher o que plantar, então, vamos nos isolar hoje para que estejamos com nossos familiares amanhã”, reforçou.

Ajustes

Durante o boletim, as autoridades de saúde anunciaram mudanças envolvendo estruturas de saúde, incluindo a suspensão do funcionamento das UBS da Vila Industrial, dos jardins Alto Panorama, Concórdia e Pancera. Os profissionais serão remanejados para o atendimento no Hospital de Campanha instalado no Instituto João Paulo II e em outras unidades que terão horários estendidos.

Fonte: Viver Toledo – Editores: Wanderley Graeff e Karine Graeff

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Pai envenenou bebê de cinco dias com mamadeira de leite com chumbinho enquanto mãe tomava banho

O homem preso em flagrante por envenenar a própria filha de cinco dias de vida deu mamadeira com leite e veneno à criança enquanto a mãe tomava banho, de acordo com a Polícia Civil. A bebê foi socorrida, mas não resistiu e morreu.

O caso foi detalhado pela corporação à imprensa na tarde desta quinta-feira (25), na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

Segundo o delegado Sérgio Ricardo, o homem, identificado como Charles Luiz Félix da Costa, de 44 anos, aproveitou o momento em que a mãe da bebê tomava banho para preparar o leite envenenado e dar à criança.

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Bebê de seis meses morre com coqueluche no Paraná

Morte de outra criança de três meses em Irati é investigada

Um bebê de seis meses morreu com diagnóstico de coqueluche. A criança é de Londrina, no norte do Paraná.

A informação foi confirmada pela Secretaria do Estado de Saúde (Sesa), nesta quinta-feira (25). A doença é uma infecção respiratória, transmissível e causada por bactéria.

A morte de outro bebê, de três meses, morador de Irati, também é investigada. Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), de 2013 a 2023 foram confirmados 2.402 casos de coqueluche no Paraná.

Prevenção

A contaminação pode ser prevenida através da vacinação durante a gestação. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser aplicada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério). As crianças são imunizadas contra a doença por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida, já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

A Sesa também informou que uma força-tarefa foi desenvolvida para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação,nas cidades do Paraná. A ação é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.

 

Redação Catve

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Rondonense realiza exposição de relíquias e conta sobre a história do município.

Foto: Rafael Sturm

O rondonense Orlando Miguel Sturm, proprietário da “Casa Orlando” que se localiza na Rua Tiradentes, número 567, preparou uma exposição de relíquias que contam a história do município de Marechal Cândido Rondon, abrindo mão de parte de suas vitrines para homenagear a cidade na semana do aniversário municipal.

Orlando é colecionador nato, que possui uma grandiosa coleção sobre a história do município, como revistas, livros, fotografias, diferentes objetos antigos, mapas e até um dos cerrotes que foi utilizado na época do desmatamento, como diz o hino municipal “Ao som da serra e do machado, três homens hastearam a bandeira” e “Na linda terra do pinheiro, cresceu um povo hospitaleiro”.

Acompanhe a seguir a entrevista completa com o pioneiro Orlando Miguel Sturm.

 

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