Rádio Difusora do Paraná

Auxílio as mulheres vítimas de violência voltará a ser debatido na Amop

Em reunião marcada para esta quinta-feira em sua sede, em Cascavel, a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná dará  mais um passo para auxiliar mulheres vítimas de violência doméstica.

 

 O projeto piloto será expandido para toda a região

 

A criação de uma residência para acolhimento institucional de mulheres vítimas de violência doméstica em nível regional teve um importante avanço na semana passada.

Em encontro realizado na última quarta-feira, na sede da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná, em Cascavel, o grupo de trabalho que trata desta questão definiu os últimos detalhes do projeto técnico e do “protocolo de intenções” para que a proposta saia efetivamente do papel.

Estes documentos serão entregues durante a reunião de prefeitos marcada para esta quinta-feira sede da Amop.

Na ocasião, os mandatários municipais decidirão se aderem ou não ao consórcio intermunicipal.

Se concordarem, precisarão mandar projetos de lei para seus respectivos legislativos e, caso os vereadores o aprovem, as Prefeituras começam a seguir um cronograma que culminará, se tudo der certo, na implantação da primeira casa até o fim deste ano.

Será uma unidade-piloto cujo modelo poderá ser replicado em várias cidades da região.

A secretária de Assistência Social de Toledo, Solange Silva dos Santos Fidelis, destaca que este entendimento é fruto de vários encontros que têm sido realizados desde o segundo semestre do ano passado e que a heterogeneidade entre os municípios permitiu o avanço nas conversas.

Segundo ela, a maior parte dos membros da Amop ou não tem capacidade para atender por si mesmo toda a demanda ou simplesmente não a tem no volume necessário para justificar um investimento específico no enfrentamento à violência doméstica contra as mulheres.

A secretária acrescenta que, com o consórcio, estas dificuldades começam a ser superadas, tendo à disposição uma estrutura que também será útil nos demais atendimentos de alta complexidade do Sistema Único de Assistência Social, como o acolhimento a crianças e adolescentes, a pessoas com deficiência, a população em situação de rua e a idosos.