Em decorrência do registro de focos da influenza aviária em alguns países da América do Sul, o médico veterinária da unidade da Adapar de Marechal Cândido Rondon, Loreno Egidio Tafarel, alerta os avicultores sobre as medidas de controle necessárias.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde Animal, foram confirmados, até o final de novembro, 22 focos em aves silvestres e domésticas de subsistência na Colômbia, Venezuela, Equador e Peru.
Também houve registro da doença em aves de criação industrial.
O Chile também notificou foco em aves silvestres, assim como outras partes do mundo, no que pode ser o maior e mais letal ciclo de influenza aviária da história.
Considerando o impacto potencial da doença para a avicultura nacional, a segurança alimentar e a saúde pública e, ressaltando as perdas diretas e indiretas para a cadeia produtiva, é necessário o fortalecimento da biosseguridade, a fim de mitigar riscos de ingresso e disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade no País.
A influenza aviária é uma doença contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e para o meio ambiente.
O vírus da doença possui transmissão horizontal de ave para ave, diretamente a partir de secreções do sistema respiratório e digestivo, e indiretamente por equipamentos, roupas, calçados, insetos, aves e animais silvestres, alimentos e água contaminados.
O risco existe da influenza chegar ao Brasil e, segundo o médico veterinário da unidade da Adapar de Marechal Cândido Rondon, Loreno Egidio Tafarel, são necessárias algumas medidas para evitar que isso venham a ocorrer….