Rádio Difusora do Paraná

Avicultura do Sul lança carta abertas com reivindicações aos candidatos

As entidades representativas das indústrias de produtos avícolas dos três estados do Sul do Brasil, que representam cerca de 70% da produção nacional do setor, divulgaram uma carta aberta aos candidatos às eleições de 2022.

 

 São muitas as reivindicações da classe 

 

O documento, assinado pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná, Associação Catarinense de Avicultura e pela Associação Gaúcha de Avicultura, aponta as prioridades do segmento com objetivo de alcançar adesão e comprometimento do setor público a uma agenda única, fundamental para garantir a implantação de melhorias estruturais e crescimento orgânico.

Os temas apresentados como prioritários ao setor avícola são: Infraestrutura para transporte rodoviário e ferroviário para abastecimento de grãos; Linha de crédito para geração de energia solar, biogás e reserva de água da chuva nas propriedades rurais; Previsão orçamentária para investimento, e custeio das entidades estaduais de vigilância e controle sanitário animal e vegetal, considerando os “status” sanitários alcançados;

Ampliação da conectividade no campo, rede trifásica de energia e rede de biogás; e Aprovação do Projeto de Lei 1293/21, que trata do Autocontrole na Inspeção de Produtos de Origem Animal.

Para o presidente do Sindiavipar, Irineo da Costa Rodrigues, o que os três estados do Sul querem para o setor não se trata de um pedido especial de tratamento diferenciado, mas que sejam dadas condições de manter o segmento em crescimento.

O documento alerta que as melhorias propostas são necessárias para que a atividade avícola mantenha sua importância e apresente um crescimento orgânico, visto que o Índice de Desenvolvimento Humano em cidades que possuem o agronegócio é maior do que as que não possuem.

A resolução ainda aponta a importância do Paraná para a atividade que, sozinha, responde por 18% do total do Valor Bruto de Produção da agropecuária do estado, mais de 40% das exportações brasileiras e 35% da produção brasileira de frangos, gerando mais de 85 mil postos de trabalho diretos e outros 1 milhão e 400 mil indiretos.

Mais de 8 milhões de aves são abatidas diariamente no Paraná.