Após quase 24 anos pagando uma das tarifas de pedágio mais caras do país, em contratos reconhecidamente superfaturados , os paranaenses se preparam para entrar em uma nova concessão de estradas à iniciativa privada.
A modelagem proposta para os novos contratos está prestes a ser apresentada ao Ministério da Infraestrutura.
Serão 3.800 quilômetros , 300 a menos do que queria o governo do Paraná e 1.300 a mais do que hoje faz parte do chamado Anel de Integração.
O total será dividido em oito lotes cada um com aproximadamente 500 quilômetros.
As empresas que venceram a licitação a ser realizada no ano que vem deverão investir cerca de 56 bilhões de reais em obras, o maior valor exigido em um pacote de concessões de rodovias no Brasil.
Serão cerca de 7 bilhões de reais por lote e além de contornos para desviar o tráfego no perímetro urbano de pelo menos 20 cidades paranaenses, será necessário fazer 2.400 quilômetros de duplicações .
As próximas concessões devem ser pelo prazo de 30 anos, mais longas do que os contratos vigentes que são de 24 anos, como forma de diluir os investimentos e aumentar o período de arrecadação para custear as obras.
O deputado Sergio Souza afirma que esse modelo não é justo para a população do Estado e por isso a bancada paranaense no Congresso está atenta e mobilizada para modificar a proposta..