Com os números de ontem o Brasil atingiu a triste marca de 400 mil mortes causadas pela Covid-19, 13 meses após o registro do primeiro óbito no país.
Do total de mortes, 205 mil ocorreram somente no primeiro quadrimestre de 2021, em um evidente sinal do agravamento da doença.
Para efeito de comparação, o novo coronavírus já matou sete vezes mais brasileiros do que a Guerra do Paraguai, o maior conflito armado da história da América Latina, que durou seis anos, entre 1864 e 1870.
O Ministério da Saúde registrou 3.001 óbitos nas últimas 24 horas.
Desde o início da pandemia, 401.186 pessoas perderam a vida após contrair o vírus no país.
A pasta também registrou 69.389 novas infecções pelo novo coronavírus, totalizando 14.590.678 casos.
Os últimos dois meses foram os mais letais da pandemia no Brasil.
Após o início da pandemia, no fim de fevereiro de 2020 e os primeiros registros de óbitos em março do mesmo ano, o país levou cerca de cinco meses para chegar a 100 mil mortos.
Em janeiro deste ano, eram mais de 200 mil mortos.
O avanço da pandemia, com as novas variantes do vírus, a insegurança na aplicação de medidas restritivas para conter a contaminação e a dificuldade de avançar na vacinação fizeram com que o Brasil quadruplicasse o ritmo de mortalidade.
No último dia 7 de abril, pela primeira vez, foram registrados mais de 4 mil óbitos em único dia pela doença.
O Brasil é o terceiro país no mundo em número de casos, atrás de Estados Unidos e Índia , e o segundo em número de mortes, atrás apenas dos EUA.
Enquanto isso, até o momento, 41 milhões de pessoas foram vacinadas contra a Covid-19, com pelo menos a primeira dose.