Rádio Difusora do Paraná

Brasil retoma exportações de carne bovina para o México

34 plantas frigoríficas estão habilitadas  para abastecer o mercado mexicano

 

O México poderá comprar carne bovina de Santa Catarina, estado reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como zona livre de febre aftosa.

O país também poderá comprar carne in natura e desossada de outros 14 estados declarados livres de febre aftosa, com vacinação.

O  governo mexicano publicou os requisitos zoosanitários para a compra de carne bovina do Brasil, último passo para a liberação dos 34 frigoríficos.

A autorização ocorre um mês após o México liberar a importação da carne suína brasileira.

Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, a abertura do mercado mexicano representa uma oportunidade histórica para as relações comerciais brasileiras.

A expansão dos mercados propicia a retomada do crescimento da pecuária, que sofreu um golpe no mês passado, com a descoberta de um caso atípico de mal da vaca louca numa fazenda em Marabá (PA).

De acordo com o Serviço Nacional de Saúde, Segurança e Qualidade Alimentar do México, o governo brasileiro comunicou que o caso de vaca louca é atípico e sem risco de transmissão para outros animais e humanos.

Por outro lado, a  comitiva paranaense que está no Japão desde o final da ultima semana participou ontem de uma feira  com expositores nacionais e internacionais dos setores de laticínios, carne, doces, processamento de alimentos e panificação.

O governador Ratinho Júnior  teve a oportunidade de manter contatos com representantes do Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão, para debater sobre a  abertura do mercado japonês para a carne suína e bovina produzida no Paraná.

Na ocasião, destacou o governador, que o “Estado do Paraná está  entre os maiores produtores de carne de porco do Brasil, e, possuí  em Assis Chateaubriand, o maior frigorífico de suínos da América Latina, pertencente à Frimesa.

Ao todo, a comitiva visitou 16 stands, sendo que desses, quatro são de empresas brasileiras de ter o da Frimesa.