Nesta quarta-feira, estudantes da Universidade Federal do Paraná de Palotina sofreram queimaduras causadas por desinfetante de uso veterinário – a popular creolina – durante a aplicação de um “trote”, prática esta proibida pela instituição.
A atitude virou caso de polícia
Os calouros estavam na região central da cidade pedindo dinheiro em semáforos, no que é chamado de “pedágio”.
Na sequência, eles foram banhados com creolina, produto que em contato com a pele causa queimaduras.
Pelo menos 25 estudantes ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Municipal de Palotina, onde passaram por atendimento médico.
A Polícia Civil deve instaurar inquérito para apurar quem foram os responsáveis pelo trote.
A direção da UFPR ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, contudo, de acordo com o regulamento do Conselho Universitário, a aplicação dos chamados trotes é proibida e os infratores devem ser submetidos às normas disciplinares do Regimento Geral da Federal.
O conselho ressalta ainda que os calouros não são obrigados a participarem de qualquer tipo de atividade realizadas pelos veteranos.
Em caso de ameaça ou constrangimento, denúncias podem ser feitas, de forma anônima, à coordenação dos cursos, à ouvidoria ou ao Programa de Repressão à Violência e à Discriminação da UFPR.