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Carnes podem continuar subindo até fim de janeiro ou início de fevereiro

(Foto: Divulgação/Abiec)

Com isso, a carne bovina ao consumidor já acumula alta de 13,39% nos 12 meses até novembro

A inflação das carnes deverá seguir pressionando o orçamento das famílias até a virada de janeiro para fevereiro, mas o movimento é pontual e não muda o cenário mais geral da dinâmica de preços, especialmente de serviços e bens duráveis, que segue oferecendo espaço para mais uma queda na taxa básica de juros (Selic, hoje em 5,0% ao ano). A avaliação é do coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), André Braz.

Mais cedo, a FGV informou que Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de novembro acelerou para 0,85% em novembro, ante a alta de 0,55% registrada em outubro. Em meio ao aumento das exportações para a China por causa do impacto da peste suína africana (PSA) naquele país, a inflação das carnes foi destaque na aceleração, tanto no atacado quanto no varejo.

“As carnes poderão continuar subindo até lá pelo fim de janeiro, ou início de fevereiro, quando devem apresentar alguma desaceleração. Essas deficiências de mercado não se mantêm por muito tempo”, afirmou Braz, numa referência aos fatores que têm impulsionado a demanda da China pelas carnes brasileiras.

O destaque entre esses fatores é a PSA, que atingiu o rebanho chinês este ano, obrigando o gigante asiático a importar mais. A demanda por carne bovina e de frango vai a reboque, dado o tamanho do mercado da China, disse Braz. E o Brasil tem sido privilegiado como fornecedor não só por ser o maior produtor global, como pelo fato de as disputas comerciais atrapalharem as compras chinesas dos Estados Unidos e de uma seca ter afetado a produção na Austrália. Além disso, a desvalorização do real torna a carne brasileira mais competitiva.

Somado ao quadro favorável para as exportações para a China, o aumento sazonal da demanda, marcado pelas festas de fim de ano, formaram a tempestade perfeita sobre os preços das carnes. Braz identifica no fim desse crescimento sazonal da demanda, no início de 2020, o ponto de virada para a desaceleração da inflação das carnes – o que significa a manutenção dos preços no novo nível mais elevado.

“Mesmo que as exportações se mantenham em alta, há um limite para esses aumentos de preços”, afirmou Braz, lembrando da demanda enfraquecida pelo baixo crescimento da atividade econômica como limitador de repasses.

Segundo Braz, a desaceleração da inflação das carnes será rapidamente sentida pelos consumidores, porque a transmissão entre atacado e varejo é quase imediata – muito consumidas, as carnes costumam ter estoques pouco elevados, que giram rapidamente.

No IPA-DI, componente do IGP-DI que representa o atacado, a variação do preço médio dos bovinos vivos acelerou de 2,85% em outubro para 15,63% em novembro. O preço médio da carne bovina passou de uma alta de 5,18% em outubro para um salto de 13,73% em novembro. No IPC-DI, que apura a evolução de preços no varejo, as carnes bovinas aceleraram de 1,07% para 8,00%. Apenas o corte bovino “alcatra” acelerou de 1,99% em outubro para 11,81% em novembro, enquanto o “chã de dentro” passou de 2,42% para 10,9%.

Com isso, a carne bovina ao consumidor já acumula alta de 13,39% nos 12 meses até novembro. A reboque, a carne suína avança 12,87% em 12 meses, enquanto a alta acumulada no frango inteiro é de 6,37%. De acordo com Braz, o “efeito substituição”, quando as famílias aumentam as compras de outros tipos de carne quando os cortes bovinos ficam mais caros, é o principal responsável pela contaminação da inflação para as carnes suína e de frango. Além disso, a demanda maior da China ocorre em todos os tipos de carne, lembrou o pesquisador.

Mesmo assim, segundo Braz, o comportamento do “núcleo” do IPC-DI sustenta a percepção de que a inflação das carnes tende a não se espalhar na economia, especialmente para os preços dos serviços e dos bens duráveis. O “núcleo” (usado para mensurar tendências e calculado a partir da exclusão das principais quedas e das mais expressivas altas de preços) no varejo acelerou de 0,15% em outubro para 0,23% em novembro. Em 12 meses, a alta acumulada é de 3,23%, ainda abaixo da meta de inflação perseguida pelo Banco Central (BC), de 4,25% em 2019.

“Nada se alterou no quadro”, disse Braz, completando que “tudo continua favorável” para mais um corte nos juros.

 

Fonte: BandaB

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Mariana Germano Pereira Wille é eleita Miss Pato Bragado 2023

Concurso foi realizado nesta sexta (17)

A jovem Mariana Germano Pereira Wille foi eleita na noite desta sexta-feira (17) Miss Pato Bragado 2023.

O concurso de Miss foi o ponto alto do primeiro dia de festejos do aniversário do município, que comemora 30 anos de emancipação.

Junto com o aniversário, acontecerá também no domingo a 33º edição do concurso de assadores da festa nacional do cupim assado.

         O resultado final foi de Mariana Germano Pereira Wille eleita Miss Pato Bragado; 1º princesa Ana Paula Bressan que foi eleita também Miss Fotogenia; e 2º princesa Carolina Diniz Wurfell.

         Com o voto das seis candidatas, foi eleita miss simpatia Geovana Matuchaki Damiani.

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Carreta pega fogo na BR-163 em Mercedes

Foto: Ponto da Notícia

Uma carreta bitrem pegou fogo na tarde desta sexta-feira (17), na BR-163, saída de Mercedes para Marechal Rondon.

Conforme apurado no local, o bitrem com placas de Cascavel seguia sentido a Mercedes, carregado com soja, quando o fogo iniciou em um dos reboques. A situação aconteceu em frente a Cooperativa Integrada.
Após o início das chamas, rapidamente a Prefeitura de Mercedes foi mobilizada e, com dois caminhões, apagou o incêndio, evitando maiores danos no outro reboque e no cavalo-trator.
O Corpo de Bombeiros de Marechal Rondon também foi mobilizado e realizou o rescaldo do da carga de soja e também realizará a limpeza da rodovia.
A PRF também se encontra no local e controla o trânsito, que segue em meia pista, em sistema de pare-e-siga. Filas se formam em ambos os sentidos.
Fonte: Ponto da Notícia
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2023 é ano de expectativas para o setor cooperativista

Na exposição que fez aos participantes da pré-assembleia da Ocepar nesta semana em Palotina, o presidente da C-Vale, Alfredo Lang, manifestou sua expectativa sobre o que 2023 vai reservar para o agro e para o cooperativismo brasileiro.

Em 2022 o faturamento da C-Vale somou 22 bilhões 690 milhões de reais, 20% a mais na comparação com 2021, possibilitando uma  distribuição de sobras  da ordem de 107 milhões  de reais.

Apesar das dificuldades enfrentadas, a exemplo das demais cooperativas do Estado por conta das adversidades climáticas, a C-Vale segundo seu presidente está otimista neste ano em que comemora seus  60 anos de fundação…

 

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