Rádio Difusora do Paraná

Caso Edna Storari será julgado hoje no fórum de Marechal Cândido Rondon

Cadáver da empresária até hoje não foi encontrado

O Tribunal Popular do Juri de Marechal Cândido Rondon se reunirá a partir das 08 horas de hoje (14), para julgar o polêmico caso que envolve o assassinato por meios ainda não esclarecidos, da empresária Edna Storari, cujo corpo até então não foi encontrado.

Foram denunciados pelo crime e estarão no banco de réus :  Amábile Carla Vieira Rissato, Guilherme Henrique Rissato, Luan Rafael Ferreira De Lima e Luis Carlos Mendes Rissato.

De acordo com a denuncia, na manhã do dia 20 de setembro de 2021, em residência situada na Rua Colombo, nº 2615, Bairro Alvorada, os denunciados previamente ajustados, agindo com consciência e com motivação torpe, mataram a vítima Edna Storari, por meio ainda desconhecido.

A vítima Edna Storari convivia em união estável com o denunciado Luis Carlos Mendes Rissato desde   2013, sendo, portanto, madrasta dos denunciados Guilherme e Amábile, filhos de LUIS.

A sociedade conjugal  foi formalizada e documentada por meio de Escritura Pública Declaratória de Reconhecimento de Sociedade Conjugal

e União Estável, lavrada perante o serviço notarial do Distrito de Porto Mendes em 27 de março de  2019, adotando o casal o Regime de Separação Total de Bens.

A vítima Edna Storari era titular da empresa individual de  transporte rodoviário Edna Storari – ME, cujo patrimônio era composto de 07  veículos de transporte de passageiros1.

Edna também era sócia majoritária (99% das cotas sociais) da empresa E Storari e Cia Ltda – ME, sendo que suas empresas prestavam

serviços de transporte de passageiros nesta Comarca .

Já Luis Carlos Mendes Rissato era sócio minoritário da empresa, possuidor de 1% das cotas sociais, mas  possuía procuração para gerir e

administrar a empresa individual da esposa.

A vítima Edna Storari, convicta da ruína de seu relacionamento com Luis Carlos, havia decidido, de forma definitiva, que dele iria se separar.

Foi então, diz a denuncia,  que   pai e filhos, unidos por motivação torpe, ou seja, motivação puramente financeira, não admitindo a hipótese de que, com a separação, Edna levasse boa parte do patrimônio, especialmente os bens das empresas, resolveram dar cabo à vida dela e desaparecer com o corpo, que até hoje não foi encontrado.

A sessão do tribunal do Juri será presidida pelo Juiz Dionisio Lobchenko Jr.

Na acusação atuará o Promotor  Caio Marcelo Santana Di Rienzo e como Assistente de Acusação: Dr. Luiz Carlos Trodorfe.

A defesa dos réus será exercida pelos advogados:   Sérgio Antônio Mendes de Oliveira,  Silvia Garcia da Silva e  Antonio Marcos de Aguiar.