Foi considerado bastante importante o debate realizado nesta quinta-feira, no auditório da Associação Comercial e Empresarial de Mal. Cândido Rondon, sobre os riscos que representam a influenza aviária.
O evento foi promovido pelo Conselho de Sanidade Agropecuária, em conjunto com a Agência de Defesa Agropecuária e Instituto de Desenvolvimento Rural, com o apoio do Sindicato Rural Patronal.
A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres.
A intensificação das ações de vigilância inclui, por exemplo, a testagem de amostras coletadas de aves de subsistência criadas em locais próximos a sítios de aves migratórias para monitorar a circulação viral, permitir a demonstração de ausência de infecção e apoiar a certificação do Brasil como país livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade.
Ficou evidenciado no encontro de ontem que a prevenção da influenza aviária é responsabilidade de todos os atores da cadeia de produção, a fim de salvaguardar a sanidade da criação avícola nacional e mitigar os impactos socioeconômicos de uma eventual ocorrência da doença em aves de produção comercial.
A primeira linha de defesa contra a influenza aviária é a detecção precoce e a notificação oportuna de suspeita da doença para permitir uma resposta rápida, a fim de evitar a disseminação da doença.
Produtores de aves devem reforçar as medidas de biosseguridade das granjas, especialmente aquelas para evitar o contato de aves silvestres e de pessoas alheias ao sistema produtivo com as aves de produção.
Embora haja registros da doença em vários países do mundo, incluindo alguns que se localizam na América do Sul, o Brasil ainda não registrou oficialmente nenhum diagnóstico positivo.
O registro de casos de influenza aviária seriam um caos para a economia estadual, conforme atesta o médico veterinário da Adapar, Loreno Egídio Tafarel…
