Com a semeadura do milho 2ª safra concluída na região de Marechal Cândido Rondon, os produtores rurais devem ficar atentos agora para o controle de pragas.
Uma das principais preocupações é a cigarrinha do milho, que coloca em risco a produção da cultura.
A cultura do milho enfrenta hoje um dos seus maiores problemas fitossanitários causados pelo aumento da pressão de pragas e doenças, tendo como causa o crescimento da área de milho safrinha e pela adoção de sistemas irrigados, quebrando o intervalo de plantio, pois é cultivado praticamente o ano todo, e em todo o Brasil.
A região Oeste do Estado já vem registrando a ocorrência da praga em safras anteriores: o inseto se esconde no cartucho da planta, inoculando agentes que causam doenças, provocando sérios prejuízos para o agricultor.
Em alguns casos pode haver perda de até 100% da lavoura.
Para controlar a cigarrinha, ou conviver com a praga, o produtor deve adotar uma série de recomendações técnicas que vão da escolha das sementes híbridas, ao monitoramento da lavoura e uso de produtos mais eficientes nos cultivos.
Seus danos são diretos, quando a praga, em população muito elevada, suga a seiva continuamente da planta do milho, levando a planta à exaustão e ao desenvolvimento de fumagina sobre as suas folhas.
Também produz danos indiretos quando a cigarrinha do milho se torna vetor de transmissão de doenças do complexo dos enfezamentos, causados por microrganismos: molicutes e vírus.
Considerado um dos maiores especialistas dessa praga em nível de região Sul do Brasil, o engenheiro agrônomo Claudinei Minchio, orienta os agricultores a evitarem grandes aplicações contra a cigarrinha sem que focos do inseto sejam constatados nas lavouras……