Clima exige monitoramento das lavouras de soja na região

De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior, o Brasil exportou, em média, 268.600 toneladas de milho grão por dia em dezembro, até a segunda semana.

O ritmo diminuiu, em relação às 323 mil e 400 toneladas exportadas diariamente na primeira semana do mês.

Além da desvalorização do dólar em relação ao real, que impacta diretamente nos embarques, historicamente a demanda tende a diminuir ao longo de dezembro.

Para as próximas semanas a expectativa é de queda na média diária exportada e essa menor movimentação para exportação, somada ao ritmo mais lento da demanda interna, diminuiu a pressão de alta sobre as cotações desde meados de mês e a expectativa é de mercado mais frouxo nas últimas semanas do ano.

Por outro lado, o verão no Hemisfério Sul começou oficialmente ontem à 1 hora e 19 minutos e vai até 20 de março de 2020, com previsão de que não terá a influência dos fenômenos El Niño e La Niña , com probabilidade elevada de neutralidade ao longo de toda a estação.

No Sul do país, há probabilidade de chuvas dentro da faixa normal ou acima em praticamente toda a região, principalmente no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com temperaturas dentro da normalidade do verão na região.

Isso é uma noticia interessante para a agricultura, pois com chuvas regulares o desenvolvimento das culturas ocorre com normalidade.

O início do verão coincide com uma condição de clima que favorece as culturas de verão, especialmente a soja, beneficiada com as chuvas recentemente registradas.

Porém, segundo o agrônomo Genésio Seidel, o produtor precisa ficar atento às lavouras, pois a condição também é propícia para o surgimento de doenças e pragas……